sábado, 24 de maio de 2025

Tribo indígena da Amazônia processa o ‘The New York Times’ por reportagem que acusa seus membros de vício em pornografia

Sábado, 24 de maio de 2025

Foto: reprodução/The New York Times

Uma tribo indígena da Amazônia processou o jornal “The New York Times”, alegando que uma reportagem do jornal sobre a primeira exposição da tribo à internet fez com que seus membros fossem amplamente retratados como viciados em pornografia.

A Tribo Marubo, do Vale do Javari – uma comunidade com aproximadamente 2 mil pessoas – entrou com uma ação por difamação em um tribunal em Los Angeles.

O processo – que pede pelo menos US$ 180 milhões (R$ 1 milhão) – também cita os portais TMZ e Yahoo como responsáveis. Os dois veículos, segundo o documento, amplificaram e transformaram o assunto em algo ainda mais sensacionalista.

O documento na justiça diz que a matéria do “The New York Times”, de junho de 2024, escrita pelo chefe do veículo no Brasil, Jack Nicas, “retratava o povo Marubo como uma comunidade incapaz de lidar com a exposição básica à internet, destacando que os jovens indígenas haviam sido consumidos pela pornografia”.

“As declarações [na reportagem] não eram somente de difamação, mas transmitiam ao leitor que o povo Marubo tinha pouca moral”, diz a ação judicial movida na quinta-feira. “Tais representações atacam diretamente o caráter, a moralidade e a posição social de um povo, sugerindo que lhes falta a disciplina ou os valores para se adaptarem ao mundo moderno.”

Em declaração à agência Associated Press, um porta-voz do jornal afirmou: “[Isso é] uma leitura imparcial deste artigo […] Pretendemos nos defender contra o processo.”

A reportagem falava sobre como a tribo estava lidando com o serviço de satélite da Starlink, do bilionário Elon Musk, destacando que eles enfrentavam os seguintes tipos de dificuldade: “adolescentes grudados aos celulares, grupos de bate-papo cheios de fofocas, redes sociais viciantes, estranhos online, videogames violentos, golpes, desinformação e menores vendo pornografia”.

O jornalista escreveu que “jovens estavam compartilhando vídeos explícitos em conversas em grupo, um acontecimento impressionante para uma cultura que desaprova beijos em público”.

A reportagem do “The New York Times” não fez mais nenhuma menção à pornografia, mas esse aspecto da história foi amplificado por outros veículos comunicação, como o TMZ. O portal publicou a seguinte notícia: “A conexão de Elon Musk com a Starlink deixa uma tribo remota viciada em pornografia”.

A Associated Press entrou em contato com o TMZ e o Yahoo, mas não teve retorno até a publicação desta reportagem.

g1

Em audiência no STF, Gonet esquece microfone aberto e diz que fez “cagada”

Sábado, 25 de maio de 2025

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, esqueceu o microfone aberto durante audiência do ex-ministro Aldo Rebelo como testemunha da tentativa de golpe de Estado no Supremo Tribunal Federal (STF) e afirmou que “fez uma cagada”.

A declaração se deu após o procurador-geral questionar Rebelo sobre se a Marinha teria condições de dar um golpe sozinha, sem ajuda do Exército e da Força Aérea Brasília (FAB).

A pergunta, no entanto, já havia sido feita à testemunha pelo advogado do ex-comandante da Marinha almirante Almir Garniere foi barrada pelo ministro Alexandre de Moraes.

“Doutor, por favor. Não tem condições de saber isso. Não podemos ficar aqui fazendo conjecturas sem base na realidade”, afirmou Moraes após o questionamento do advogado Demóstenes Torres.

No entanto, quando o procuradoria-geral fez o mesmo questionamento, Moraes não interferiu.

A defesa de Garnier pediu então a palavra: “Ele está pedindo opinião, vossa excelência. Se eu não posso pedir opinião, ele também não poderia.”

Moraes pediu que Gonet reformulasse a pergunta de forma mais objetiva e concentrada em fatos. Durante a resposta, Paulo Gonet, pensando que havia mutado o microfone afirmou: “Fiz uma cagada”.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. A convicção é tanta na burrice do brasileiro por parte dessa gente, que empurram uma “cagada” dessas goela abaixo do brasileiro telespectador de Jornal Nacional, nem eles acreditam. A parte triste dessa história: 30% ou mais engole essa narrativa. Tem até quem defenda essa narrativa, de graça.

‘Maternidade’ para bebês reborn tem incubadora e até um ‘plano de vacinação’ para os bonecos

Sábado, 24 de maio de 2025

Foto: Bruna Gracioto

A ideia de ter uma “maternidade” de “bebês reborn” surgiu quando Alana Generoso, dona da Alana Babys, estava na maternidade com seus filhos trigêmeos recém-nascidos. Após o parto, dois deles tiveram que ficar na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) para ganhar peso. À época, Alana já trabalhava criando “bebês reborn”, e então duas assistentes sociais fizeram um pedido inusitado à ela.

“Elas me perguntaram se eu poderia fazer uma bonequinha pequenininha para elas mostrarem aos irmãozinhos que iam ver o irmão naquela incubadora e para as mães que tinham medo daquilo”, afirma.

A boneca serviria como objeto educativo, para que as famílias pudessem tocar e entender como era um bebê daquele tamanho. “Muitos pensavam que se o bebê está na incubadora é porque não vai sobreviver, e não, é um suporte essencial para a vida da criança”, diz Alana, que tem os três filhos saudáveis hoje em dia.

Foi a partir desse pedido que ela teve a ideia de criar um ambiente parecido em sua loja física de “bebês reborn”, localizada em Campinas. “Eu gosto muito do diferente, e pensei que uma loja com estilo de maternidade chamaria muito a atenção. E aí meus filhos receberam alta, eu voltei a trabalhar, e comecei a pesquisar onde eu conseguiria incubadoras, berço hospitalar, etc”, relembra.

Na loja Alana Babys, é possível ter uma experiência muito similar à realidade de uma maternidade, em uma “brincadeira de larga escala”. Quando as clientes entram na loja, elas encontram diversos “bebês reborn” de pronta entrega em incubadoras reais.

“Essa boneca vai com enxoval, certidão de nascimento, certificado explicando como todo o trabalho foi feito, uma bolsa de maternidade. Aí a gente pesa, mede, faz o teste do pezinho. Um mês depois a gente fala que é para voltar para a primeira consulta, que é uma coisa mais lúdica, para brincar. Às vezes, a criança tem tanto medo de vacina, e, levando a boneca para se vacinar, ela acaba perdendo o medo também”.

Bruna Gracioto é dona do ateliê Shop Bebê Reborn em São Paulo, e artesã de bonecas reborn. Atualmente, Bruna vende a maioria de seus “bebês reborn” pela internet, mas, para os clientes que querem ter a experiência da maternidade, é possível agendar um horário e ser atendido presencialmente no ateliê.

“Tem aquela pulseirinha maternidade que é de verdade mesmo, aquela que dão no hospital. A gente coloca o nome do bebezinho, a data de nascimento, o peso e o tamanho. A gente tem o jaleco de enfermeira, daí a gente pode ouvir o coraçãozinho com o estetoscópio, tem o otoscópio para examinar o ouvidinho. O bebê já vem com o desenho da vacina BCG, tem alguns que têm até o efeito com inflamação”.

Tem feito sucesso entre apreciadores da arte reborn ainda a simulação de parto das bonecas. “A gente coloca o bebê em como se fosse uma bolsa amniótica, em um parto que é chamado empelicado, que é quando o bebê nasce na bolsa e não é estourada. Então a gente coloca um líquido dentro, para quem vem aqui tem até o cordão umbilical feito de silicone com a placenta”, diz Bruna, que envia a bolsa com líquido para a simulação de parto aos clientes que compram online.

Para simular a experiência, porém, é necessário adquirir um “bebê reborn” de silicone sólido, que pode entrar em contato com a água e tem o corpo maleável. Esse é o tipo mais caro do boneco, que custa, em média, entre 5.000 e 15 mil reais. Outras opções mais baratas, como o bebê com corpo de pano ou de vinil não podem ser submetidos à prática.

Na loja Alana Babys, também é possível fazer a experiência de parto com bebês de silicone sólido. “Tem que ser criada a bolsa com água quente e gelatina incolor. Eu mesma faço o cordão umbilical e a placenta”.

Além disso, a artesã diz já ter feito testes com outras formas de simulação de parto. “Eu também tive a ideia depois de criar a barriga, com várias camadas igual as bonecas. E aí eu fiz esse parto tirando a boneca de dentro e filmei tudo”.

“Para as crianças, é uma forma de educar e ensinar sobre partos. É algo que só traz benefícios, memórias da infância, memórias de quando o seu filho nasceu”, afirma Bruna.

Folhapress

Opinião dos leitores

  1. Me desculpe BG, mas não vejo o menor sentido, um Blog do seu nível e categoria, se passar a dar qualquer tipo de noticia sobre esse assunto. Na minha modesta opinião, trata-se de uma verdadeira alienação coletiva sem o mínimo de credibilidade. Lamentável tamanha loucura desse histerismo coletivo atual.

  2. Frescura em grau elevadíssimo, caso de internação em hospital psiquiátrico. Algum “sabido” tá ganhando dinheiro dessa onda, bando otários.

  3. VÃO PROCURAR UMA LAVAGEM DE ROUPA, MAGOTE DE VAGABUNDOS! MUNDO VELHO VIRANDO DE CABEÇA PRA BAIXO. PQP!!!!!

CPRE apreende nove motos com escapes barulhentos em Natal

Sábado, 24 de maio de 2025

Foto: Divulgação/CPRE

Mais nove motocicletas com escapes barulhentos foram apreendidos em Natal. A ação aconteceu na zona Oeste da capital potiguar, na noite dessa sexta-feira (23), e foi realizada pelo Comando de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE).

“O Batalhão Rodoviário realizou mais uma operação com o objetivo de coibir a condução de motocicletas com escapes barulhentos”, destacou o CPRE.

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), conduzir motocicleta causando poluição sonora é infração de natureza grave e acarreta multa no valor de R$ 195,23, além de cinco pontos no prontuário.

Portal da Tropical

Opinião dos leitores

  1. Parabens e muito obrigado pois moro na Prudente de Morais e rssas motos barulhentas não dão um minuto de descanso

RN tem o 2º maior índice de adultos obesos no Brasil

sábado, 24 de maio de 2025

Foto: Freepik

O Rio Grande do Norte possui o segundo maior índice de adultos obesos dentre todos os estados do Brasil e o Distrito Federal, de acordo com dados disponíveis no Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan) do Ministério da Saúde até a sexta-feira (23). Os números apontam que 42,09% da população adulta do estado possui algum grau de obesidade, índice inferior somente ao do Rio Grande do Sul (43,06%) e muito semelhante ao de estados como Rio de Janeiro (42,07%) e Mato Grosso do Sul (42,01%). As informações são referentes ao ano de 2025 e incluem os dados parciais deste mês de maio. O Maranhão é a unidade federativa do País com menor percentual de obesos adultos (27,06%).

Os dados são referentes aos pacientes atendidos no Sistema Único de Saúde (SUS) e indicam que o RN está acima da média brasileira, que é de 31%, de acordo com informações do Atlas Mundial da Obesidade, divulgadas em março deste ano. As projeções, segundo o Atlas, indicam que até 2030, o quantitativo de homens obesos no Brasil deverá chegar a 33,4%, enquanto entre as mulheres o crescimento pode atingir 46,2%.

O endocrinologista Pedro Henrique Dantas avalia que a situação do RN tem a ver com um quadro maior de insegurança alimentar, que pode levar a extremos como desnutrição ou excesso de peso por causa das dificuldades de acesso a alimentos mais saudáveis e de baixo teor calórico.

“Em regiões menos desenvolvidas, a população recorre a muitos alimentos ultraprocessados, o que contribui para o ganho de peso. O Sisvan realiza essa pesquisa especificamente em pacientes do SUS, ou seja, abrange uma população de renda mais baixa, por isso esse índice. Sabemos que o RN é um dos estados de menor renda no país e se vermos a prevalência de obesidade nessa faixa de população mais vulnerável, esses índices tendem a ser mais altos”, explica ele, que é preceptor da Residência Médica de Endocrinologia e Metabologia do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL) e chefe do ambulatório de Obesidade Clínica da mesma unidade.

Para reduzir o índice no estado, o médico afirma que é preciso investir nas diversas etapas que envolvem a condição. O primeiro passo é adotar medidas preventivas, uma vez que, evitar o ganho de peso inicial é o mais adequado. “Mas, se porventura o indivíduo não conseguiu esse controle, precisamos garantir o tratamento adequado, que envolve uma equipe multidisciplinar para ajudar na reeducação alimentar, exercícios físicos”, detalha o endocrinologista.

A prevenção envolve múltiplos fatores, dentre os quais, a prática de exercícios físicos, políticas públicas de conscientização sobre os riscos da obesidade e o combate à insegurança alimentar. O controle dos fatores de risco, que podem envolver aspectos genéticos, obesidade ou desnutrição materna durante a gestação e ganho de peso na infância/adolescência, também são importantes para diminuir as chances de um quadro de obesidade na fase adulta.

Mulheres são mais afetadas

A endocrinologista Marília Farache, da Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC), unidade que, assim como o Huol, também integra a Ebserh, explica que o quadro afeta mais mulheres por causa de questões hormonais. Segundo ela, a obesidade é uma doença crônica multifatorial, com impactos variados, inclusive, emocionais. O diagnóstico de obesidade é feito através do Índice de Massa Corporal (IMC).

“A pessoa com IMC maior ou igual a 30 é classificada como obesa. Outros parâmetros importantes são a avaliação da composição corporal, que permite que a gente quantifique a porcentagem de gordura, com atenção à visceral – aquela localizada principalmente na região abdominal”, esclarece a médica. A gordura visceral, segundo ela, é a que representa maior risco à saúde. Além disso, para o diagnóstico também é analisada a medida da circunferência abdominal.

A assistente social Edivânia Viana, de 47 anos, chegou a pesar 96 quilos, mas graças ao acompanhamento feito no Huol, hoje ela está com 81 kg. Edivânia atribui o quadro aos efeitos dos medicamentos que ela precisa tomar para tratar problemas na tireoide. “Tomo bastante corticoide, o que resultou em um grande ganho de peso, que me gerou muitas limitações. Eu sequer podia caminhar”, conta ela, natural de Riachuelo, no interior do estado.

A obesidade possui três estágios, classificados de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). No grau I, o IMC varia de 30 a 34,9kg/m², seguido por 35 até 39,9kg/m² na obesidade grau II, e acima de 40kg/m² chega à obesidade grau III. O tratamento é feito no longo prazo. “Geralmente, para tratar o quadro é preciso uma equipe multiprofissional que envolve médicos, nutricionistas, educadores físicos, psicólogos e psiquiatras para ajudar o paciente”, afirma Marília.

Reportagem completa na Tribuna do Norte

Mais uma organização internacional enviará comissão ao Brasil para investigar Moraes

Domingo, 25 de maio de 2025





O senador informou ainda que a UIP enviará ao Brasil uma comissão especial para verificar se ele continua sendo alvo das violações investigadas. Marcos do Val reiterou que as medidas do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), adotadas contra ele, violam a Constituição e o impedem de exercer plenamente seu mandato.

"Sigo censurado, com as minhas redes bloqueadas, sem receber salário, sem acesso ao passaporte diplomático. A UIP emitiu uma decisão unânime de seus 181 Parlamentos. Não são parlamentares. Parlamentos que juntos representam mais de 46 mil parlamentares pelo mundo hoje em atividade", afirmou.

O senador destacou que sua situação ganhou repercussão internacional e foi noticiada por veículos de comunicação como The New York TimesThe Washington PostBBC MundoReutersEl País, entre outros. Também citou plataformas acadêmicas e organizações de direitos humanos, como Human Rights WatchFreedom House e Repórteres sem Fronteiras, que registraram seu caso. Segundo ele, parlamentares de diversos países, incluindo Estados Unidos, Espanha, Itália, El Salvador, Paraguai e Uruguai, reconheceram publicamente que sua trajetória representa um símbolo global de perseguição política.

"Hoje sou oficialmente o único parlamentar do Brasil reconhecido internacionalmente como vítima de perseguição política. Eu me tornei um símbolo global de perseguição política. Isso não é crédito, isso é demérito. A pergunta é: por que só a imprensa nacional se recusa a reconhecer isso? Está no site desse órgão. Entrem lá, verifiquem o ano, o tamanho, para vocês não dizerem que não tinham informações."