Terça, 16 de outubro de 2018
Conheci Bolsonaro em 1986, pelas páginas de Veja. Prestei bastante atenção ao personagem.
A primeira impressão que me passou foi de um indivíduo destemperado a cultuar ideias a mim pouco simpáticas.
A segunda impressão que me passou foi a mesma. A terceira... A quarta...
Nunca consegui simpatizar com Bolsonaro. Mesmo na defesa de maior rigor com o crime, prefiro um Caiado ou um Onyx, parecem-me defender melhor ideias que compartilho sobre o tema.
Bolsonaro, após o atentado por ele sofrido, parece ter entendido melhor o papel que lhe cabe hoje: o de derrotar um projeto corrupto e bolivariano de poder, projeto que precisa ser derrotado para o bem do Brasil.
Aos poucos, parece entender também o papel que lhe caberá passada a eleição: governar o Brasil cercando-se dos melhores, dos mais capacitados a auxiliá-lo nessa tarefa tão difícil e decisiva.
Nos 32 anos que conheço Bolsonaro, jamais cogitei votar nele. Mas o homem que está se revelando de uns tempos para cá, merece algo mais do que meu voto plebiscitário contra o PT (voto que daria até ao Bolsonaro de minha primeira impressão).
Merece meu benefício da dúvida de que possa fazer uma bela gestão.
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