Terça, 25 de novembro de 2025
Para aliados, as rusgas dificultam votações sensíveis ao Palácio do Planalto, como o projeto Antifacção e o que prevê aumento na tributação de bets e fintechs, tratado como fundamental pela equipe econômica para equilibrar as contas públicas, diz O Globo.
O jornal O Globo afirmou:
"No Senado, Alcolumbre selou o afastamento com o líder do governo na Casa, senador Jaques Wagner (PT-BA), após a indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, ao Supremo Tribunal Federal (STF). Interlocutores do presidente da Casa afirmam que a crise não é relacionada diretamente ao nome escolhido, mas à forma como o processo foi conduzido, quando a preferência declarada de boa parte do Senado era por Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Segundo aliados, Alcolumbre descreve internamente um 'ponto de virada' na relação com o Planalto: haveria 'um Davi antes e um Davi depois' da escolha e que o rompimento com Jaques 'é definitivo, pessoal e institucional'. [...]
Na Câmara, um movimento semelhante ganhou contornos públicos nesta segunda-feira. O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou ter rompido com o líder do PT, deputado Lindbergh Farias (RJ). A relação já vinha arranhada após episódios recentes, como a tensão em torno do PL Antifacção, cuja relatoria Motta entregou à oposição. Integrantes da Mesa Diretora relatam, porém, que a crise escalou nas últimas semanas.
Segundo pessoas próximas ao presidente da Câmara, Motta considera que o líder do PT na Câmara atua de forma errática, não entrega votações prometidas e tenta atribuir à presidência da Casa (leia-se, Motta) responsabilidades que são da própria articulação do Planalto."
Fonte: Jornal da Cidade Online

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