Segunda, 06 de outubro de 2025
“
Eles estão em negociação neste exato momento, enquanto falamos. Vai durar alguns dias. Vamos ver como vai. Mas ouvi dizer que está indo muito bem”, afirmou Trump.
O republicano classificou sua proposta de paz, composta por 20 pontos, como um “ótimo acordo para Israel” e também “para todo o mundo árabe”. Segundo ele, o plano não necessita de ajustes adicionais e inclui exigências específicas, como a libertação imediata dos reféns mantidos pelo Hamas.
As conversas entre Israel e o grupo palestino Hamas devem começar nesta segunda-feira (6) na cidade de Sharm el-Sheikh, no Egito. De acordo com uma autoridade egípcia e fontes israelenses ouvidas pela CNN, as negociações serão indiretas, com a participação de uma delegação americana. Representantes dos países envolvidos já estão a caminho do Cairo.
O plano de Trump para encerrar a guerra em Gaza
A Casa Branca havia divulgado, na última segunda-feira (29), os principais pontos do plano americano para pôr fim ao conflito. A proposta de Trump prevê a criação de um governo internacional temporário, denominado Conselho da Paz, que seria chefiado pelo próprio presidente dos EUA e contaria com a participação de outros líderes globais — entre eles, o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair.
De acordo com o projeto, o controle da Faixa de Gaza seria posteriormente transferido à Autoridade Palestina. O plano estabelece ainda um cessar-fogo permanente e a libertação de todos os reféns mantidos pelo Hamas, vivos ou mortos. Em contrapartida, Israel se comprometeria a libertar prisioneiros palestinos e a devolver restos mortais de pessoas de Gaza.
Outro ponto central da proposta é a desmilitarização do território, com retirada gradual das tropas israelenses. O documento também garante que Gaza não será anexada por Israel e proíbe qualquer participação do Hamas em seu futuro governo. Integrantes do grupo palestino que aceitarem se render teriam direito a anistia.

Nenhum comentário:
Postar um comentário