Terça , 07 de outubro de 2025
De acordo com relatos da mídia albanesa, outras duas pessoas ficaram feridas no ataque.
A polícia ainda não comentou o motivo do tiroteio ou como a arma não foi detectada pelo sistema de segurança do tribunal.
Um comunicado da polícia informou que uma pessoa envolvida em uma audiência judicial, identificada como "E. Sh., 30 anos", disparou contra o juiz e outras três pessoas envolvidas no caso que estavam no tribunal.
"Como resultado, o cidadão A. K. perdeu a vida e os cidadãos R. K. e E. K. ficaram feridos, [mas] estão fora de perigo de vida", afirmou o comunicado da polícia.
O suspeito foi preso no local e a polícia apreendeu uma arma.
Líderes políticos de todos os lados condenaram o tiroteio.
“A agressão criminosa contra o juiz, sem dúvida, exige a resposta legal mais extrema contra o agressor”, disse o primeiro-ministro Edi Rama.
Gazment Bardhi, líder do grupo parlamentar do Partido Democrata, da oposição, disse que o ataque foi “o primeiro caso em 35 anos em que um juiz foi morto no exercício de suas funções... e isso exige uma profunda reflexão da sociedade albanesa”.
O líder do Partido Democrata, Sali Berisha, afirmou em uma publicação no Facebook que condenou o que chamou de “ato hediondo e criminoso contra o juiz”, descrevendo-o como evidência da “grande insegurança que existe hoje no país”.
A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), em Tirana, declarou estar “profundamente chocada e entristecida”.
“Ataques contra juízes são um ataque direto ao Estado de Direito e às instituições democráticas”, acrescentou a OSCE.
Comentaristas nas redes sociais também expressaram choque com o fato de o juiz ter sido morto a tiros em um tribunal.
Sidorela Vatnikaj, ativista, escreveu no Facebook: “O assassinato de um juiz, especialmente dentro das dependências do tribunal, é absolutamente horrível, inaceitável e um dia muito ruim para o Estado de Direito na Albânia.”
Também no Facebook, Gerti Shella, comentarista política, disse que o tiroteio “nos mostra a grande incerteza que as pessoas na justiça enfrentam hoje”.
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