sábado, 6 de setembro de 2025

Galípolo diz que BC acompanha efeitos da Lei Magnitsky “sem nenhuma preocupação” de riscos aos bancos brasileiros e ao Sistema Financeiro Nacional

Sábado, 06 de setembro de 2025

Foto: Raphael Ribeiro/BC

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, disse, nesta sexta-feira (5/9), que a instituição acompanha junto aos bancos brasileiros os efeitos da Lei Magnitsky, aplicada contra o ministro Alexandre de Moraes pelo governo dos Estados Unidos. Galípolo afirmou não ter preocupação de riscos ao sistema financeiro.

“A gente segue acompanhando a questão de sanções. Tem bastante literatura internacional sobre isso, diversos países convivem com questões de terem pessoas que foram sancionadas. Acho que aqui talvez chamem atenção as motivações por trás das sanções, que parecem ser inusitadas”, declarou o presidente do BC.

Segundo Galípolo, a expectativa é que o Banco Central continue acompanhando as sanções “sem nenhuma preocupação” de riscos aos bancos brasileiros e ao Sistema Financeiro Nacional (SFN).

Moraes punido pelos EUA

O governo de Donald Trump aplicou a Lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes em 30 de julho. O nome do magistrado consta no sistema do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros, que administra e aplica programas de sanções, e também no site do Departamento de Tesouro. A lei é usada para punir cidadãos de fora dos EUA por questões como violações dos direitos humanos.

É de violações aos direitos humanos por meio de decisões judiciais que os EUA acusam Moraes. E a punição é a proibição de acesso ao sistema econômico internacional.

Na última terça-feira (2/9), após o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) “denunciar” ao governo americano que a lei estaria tendo efeito limitado sobre Moraes, o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos enviou uma carta para cinco grandes bancos que operam no Brasil com perguntas a respeito da aplicação da Magnitsky contra o ministro. Os bancos seriam: Itaú Unibanco, Santander, Bradesco, Banco do Brasil e BTG Pactual.

Metrópoles

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