Sábado, 06 de setembro de 2025
O atrito começou quando Marinho defendeu uma anistia para os condenados dos atos de 8 de janeiro e também para Bolsonaro. Segundo ele, existe um “processo político” em andamento contra o ex-presidente, e a análise do caso pela 1ª Turma do STF, em vez do plenário, seria um exemplo dessa irregularidade.
O senador ainda argumentou que a mudança de entendimento sobre foro privilegiado ocorreu de maneira “casuística”. Para ele, a alteração só teria sido consolidada em abril deste ano, quando o inquérito sobre a tentativa de golpe já estava sob a relatoria da Suprema Corte, o que colocaria em dúvida a legalidade da investigação.
Foi nesse ponto que Andreia Sadi rebateu a fala. A jornalista afirmou que “uma coisa é a opinião, outra coisa são os fatos”, sustentando que a mudança referente ao foro havia acontecido antes do julgamento.
A resposta fez Marinho elevar o tom.
“Dizer primeiro que é a sua opinião, a minha é outra opinião. O foro foi mudado por conveniência do tribunal para permitir – isso é a minha opinião – para permitir justamente a retirada do presidente da República, que é a maior liderança de direito do País, do jogo eleitoral. Isso é a minha opinião”, afirmou o senador, acusando a jornalista de distorcer sua fala.
Veja:
Nenhum comentário:
Postar um comentário