Quart, 10 de setembro de 2025
De Luca destacou a gravidade do caso ao compartilhar nas redes sociais uma publicação da própria Flávia, em que ela expôs o mandado de prisão expedido por Moraes em 8 de fevereiro de 2024 — mesma data em que o ministro também determinou a prisão do ex-assessor de Jair Bolsonaro, Filipe Martins. Segundo Flávia, a medida estaria ligada a postagens feitas no X com críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao próprio Moraes.
Na publicação, Flávia marcou os perfis oficiais da Presidência dos EUA e do secretário de Estado, Marco Rúbio. O mandado cita tanto o nome brasileiro da acusada (Flávia Cordeiro Magalhães) quanto a versão adotada após a cidadania norte-americana (Flávia Magalhães Soares).
Em sua análise, De Luca afirmou que, caso o governo Trump não reaja, abre-se um precedente preocupante:
“Qualquer usuário dos EUA poderá estar a uma postagem de distância de ter um mandado de prisão internacional emitido contra ele”, alertou.
Para o advogado, trata-se de um ato sem precedentes:
“Este é um juiz da Suprema Corte de uma grande democracia emitindo um mandado de prisão internacional por discurso feito sob a proteção da Constituição dos EUA”.
O representante do Rumble também revelou que já processou Moraes como pessoa física nos Estados Unidos, alegando violação de leis locais e de tratados internacionais. Segundo De Luca, o ministro enviou ordens por e-mail exigindo que a plataforma retirasse conteúdos do ar, o que, em sua avaliação, representou descumprimento do rito legal e afronta à soberania norte-americana.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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