Quinta, 03 de julho de 2025
A desativação da agência, já em curso desde fevereiro, ganhou impulso com os cortes orçamentários promovidos por Elon Musk, então à frente de um esforço de reestruturação federal. Com a medida, todas as funções da USAID passam a ser incorporadas integralmente ao Departamento de Estado, que agora assume a gestão direta da política de assistência internacional dos Estados Unidos.
Em nota oficial, o secretário de Estado Marco Rubio foi categórico ao afirmar que a agência perdeu relevância estratégica após o fim da Guerra Fria. Ele destacou que a USAID fomentou o surgimento de um “sistema de ONGs dependentes do contribuinte americano” e declarou que esse modelo “ineficiente” chegou ao fim.
“Sob o governo Trump, finalmente teremos uma ajuda externa que prioriza nossos interesses nacionais”, afirmou Rubio.
Rubio criticou a atuação da agência por, segundo ele, operar mais como uma instituição de caridade do que como ferramenta da diplomacia norte-americana. Também apontou que, em diversas ocasiões, a USAID teria apoiado “grupos antiamericanos” ou incentivado “mudanças de regime” em países com interesses opostos aos dos EUA. Ele reforçou que os contribuintes “não deveriam bancar governos falidos em nações distantes” e assegurou que a nova política de ajuda será “pontual, estratégica e com prazo definido”.
A mudança já vinha sendo sinalizada desde março, quando o Departamento de Estado anunciou o cancelamento de aproximadamente 83% dos programas ativos da agência, o equivalente a cerca de 5.200 contratos.
Durante a fase de transição, foi comunicado que, do total de cerca de 10 mil funcionários e contratados da USAID espalhados por escritórios em Washington e ao redor do mundo, apenas 294 profissionais permaneceriam na estrutura para garantir a manutenção de operações mínimas.
Acabou a "mamata"...
Fonte: Jornal da Cidade Online
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