Quinta, 17 de julho de 2025
O PAD, instaurado em 31 de dezembro de 2024, investiga uma infração disciplinar cometida por Eduardo, que, durante sessão na Câmara, ofendeu o delegado Fábio Schor, responsável por apurar suposta tentativa de golpe de Estado envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro. Ao ser intimado, o deputado reagiu com insultos públicos:
“Fabio Schor, bloqueia meus bens, pede a minha prisão. Eu não sou o fodão, não. Eu vou sofrer. Mas é melhor você ter essa dignidade do que se sujeitar a viver num mundo onde a gente seja obrigado a aplaudir a prisão de mães de família”.
Caso o PAD resulte em demissão do serviço público, Eduardo Bolsonaro se enquadraria nas normas da Lei da Inelegibilidade. Segundo a legislação, torna-se inelegível por oito anos o servidor público demitido em decorrência de processo administrativo ou judicial — exceto se a demissão for posteriormente anulada ou suspensa por decisão judicial.
Além desse processo em curso, um novo PAD pode ser aberto se Eduardo, atualmente residindo no Texas desde 27 de fevereiro, não retornar às atividades na PF caso perca o mandato parlamentar. Sua ausência configuraria "abandono de cargo", o que pode acelerar o trâmite de sanções administrativas.
Tudo isso vai servir como narrativa para o "sistema"...
Eduardo sabe disso e, certamente, deve ter uma carta na manga.
Ontem, Eduardo Bolsonaro e o jornalista Paulo Figueiredo fizeram um "live" diretamente dos estúdios da "Rumble", um dos maiores inimigos do ministro Alexandre de Moraes. Assista:
Fonte: Jornal da Cidade Online
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