Sexta, 25 de julho de 2025
No Rio Grande do Norte quem decide empreender precisa mais que coragem: é o que apontam industriais que, mesmo após anos de atuação no estado, enfrentam entraves burocráticos que beiram o absurdo. Um dos casos mais emblemáticos é o das empresas instaladas no Centro Industrial Avançado, às margens da BR-304, no município de Macaíba. Há mais de uma década essas indústrias aguardam uma solução para o impasse envolvendo o licenciamento ambiental.
Apesar dos esforços da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SEDEC), a morosidade dos órgãos responsáveis, como o Ministério Público e o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (IDEMA), impede avanços concretos. A indefinição prolongada trava investimentos, compromete o crescimento do setor e coloca em risco a geração de empregos e de impostos.
A ausência de uma solução equilibrada, que concilie proteção ambiental com desenvolvimento econômico, escancara mais um gargalo na administração pública estadual. Empresários relatam insegurança jurídica, dificuldade de expansão e o sentimento de que o estado caminha na contramão dos demais do Nordeste, onde o ambiente de negócios é mais estável e previsível.
Para muitos, o Rio Grande do Norte vai se consolidando como um dos estados mais hostis ao empreendedorismo no país, e isso tem um custo alto: menos desenvolvimento, menos renda e menos oportunidades para a população.
Opinião dos leitores
Menos geração de emprego e arrecadação. O que se chama? Incompetência!!
Para acabar com o gargalo basta o Estado do Rio Grande do Norte ter um legislativo competente que realmente soubesse o entendesse de lei.
Tudo isso seria resolvido com uma alteração na Constituição Estadual através de uma PEC bem redigida e com embasamentos lógicos.
Para isso, a direção do IDEMA teria que ser idônea. Pois é aonde o gargalo reside nos $$
Tem um resort a anos se acabando entre Buzios e tabatinga.
Imoral!!
Isso é uma vergonha.