Sábado, 26 de julho de 2025
A sentença foi imposta pela juíza distrital Joanna Seybert, que acolheu o pedido dos promotores para aplicar uma pena que refletisse “a gravidade dos crimes sem precedentes” cometidos pelo ex-parlamentar. Santos foi o sexto congressista da história dos EUA a ser expulso da Câmara, após um escândalo envolvendo desvio de recursos de campanha, usados em parte para gastos pessoais como procedimentos estéticos e assinaturas em plataformas como o OnlyFans.
O caso de Santos se tornou um símbolo de fraude política. Os promotores definiram sua trajetória como uma “rede descarada de enganos”. Ele foi acusado de falsificar registros eleitorais para simular arrecadações de campanha que nunca aconteceram, inflando doações fictícias atribuídas a familiares, apoiadores idosos e até identidades falsas — tudo para atingir o valor mínimo exigido para concorrer pelo Partido Republicano.
A investigação também revelou que Santos mentiu amplamente sobre sua vida pessoal e profissional, alegando falsamente ter trabalhado em instituições como Goldman Sachs e ser descendente de sobreviventes do Holocausto, além de inventar feitos atléticos e acadêmicos. A fraude eleitoral foi acompanhada de outros crimes, incluindo lavagem de dinheiro, fraude eletrônica e roubo de recursos públicos.
Em 2024, ele se declarou culpado por dois crimes — fraude eletrônica e roubo de identidade — como parte de um acordo para evitar um julgamento prolongado. Na ocasião, admitiu que “a ambição anulou” seu juízo e pediu desculpas aos eleitores e familiares.
Agora sob custódia, Santos afirma que não possui recursos financeiros para pagar indenizações, mas disse estar tentando reunir algum valor para ressarcimento. Em entrevista recente, o ex-deputado declarou que pretende pedir um perdão presidencial a Donald Trump, alegando que o presidente estaria ciente de sua situação e poderia considerar clemência.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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