Segunda, 08 de julho de 2025
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Se meu pai passar a missão para mim, pode ter certeza de que estou 100% pronto para cumpri-la", declarou o parlamentar.
Antes, no entanto, Eduardo destacou a necessidade de permanecer nos Estados Unidos para articular sanções contra o ministro do STF Alexandre de Moraes, figura central nas ações que vêm sendo criticadas por setores conservadores por ameaçar a liberdade política no Brasil.
"Primeiro, temos que sancionar o Moraes. Com isso, abrimos uma janela importante para libertar o Congresso e as instituições das amarras autoritárias", afirmou.
Segundo o deputado, todo o processo burocrático para as sanções já foi concluído. O atraso, segundo ele, se deve à prioridade atual dos EUA em relação à guerra entre Israel e Irã, com risco de conflito nuclear.
"A cada momento sem sanção, fortalece-se o regime autoritário no Brasil", alertou Eduardo.
Aposta do governo Trump
De acordo com informações da coluna de Paulo Cappelli, no portal Metrópoles, Eduardo Bolsonaro é visto como o nome favorito do governo Donald Trump para disputar as eleições presidenciais de 2026 contra Lula (PT).
Além de manter relações próximas com autoridades norte-americanas, Eduardo tem sido presença constante em gabinetes do Executivo e do Congresso dos EUA, onde é bem recebido por seu alinhamento com os valores defendidos pela direita americana.
Uma pesquisa recente apontou Lula com 41,6% das intenções de voto e Eduardo com 39,1%, cenário considerado altamente competitivo.
Apesar da preferência por Eduardo, aliados de Trump avaliam que qualquer apoio público neste momento deve ser cauteloso, para evitar interferência direta no processo eleitoral brasileiro que possa beneficiar a esquerda.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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