Quinta, 26 de junho de 2025
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) confirmou que o piloto, Elves de Bem Crescêncio, não tinha habilitação para voos comerciais com balões de ar quente. Ele não possuía o Certificado de Piloto de Balão Livre (PBL), exigido para esse tipo de atividade.
O balão também não tinha certificação para transporte de passageiros. Atualmente, esse tipo de operação não é regulamentada no Brasil para fins comerciais e é classificada como aerodesportiva, o que significa que os voos ocorrem por conta e risco dos próprios passageiros.
Segundo relato do piloto, ele tinha mais de 700 horas de voo e três anos e meio de experiência. Durante o voo, um maçarico reserva, guardado dentro do cesto, teria se incendiado, dando início às chamas que resultaram na tragédia.
O balão transportava 21 pessoas, todas clientes da empresa Sobrevoar Serviços Turísticos. Cerca de dois minutos após a decolagem, o fogo começou. O piloto tentou realizar uma descida de emergência e orientou que os passageiros saltassem. Treze conseguiram pular. Quatro morreram em decorrência da queda e outras quatro foram carbonizadas quando o balão subiu novamente e depois despencou.
As vítimas fatais foram identificadas como Andrei Gabriel de Melo, oftalmologista de 34 anos, de Fraiburgo (SC); o casal Everaldo e Janaina Rocha, de 53 e 46 anos, de Joinville (SC); Fabio Izycki, de 42 anos, e Juliane Sawicki, de 36, ambos do Rio Grande do Sul; Leandro Luzzi, de 33 anos, ex-patinador de Brusque (SC); Leane Herrmann, de 70 anos, e sua filha Leise Parizotto, de 37, ambas de Blumenau (SC).
As investigações estão sendo conduzidas pela Polícia Civil, pela Polícia Científica e pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). As operações da empresa responsável pelo voo estão suspensas por tempo indeterminado.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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