sexta-feira, 27 de junho de 2025

Surge mais uma possível “falcatrua” praticada por Erika Hilton, envolvendo dinheiro público

Sexta, 27 de junho de 2025

A deputada federal Erika Hilton (PSol-SP) tem dois maquiadores que trabalham como seus assessores na Câmara dos Deputados.

O episódio resultou em uma representação apresentada pelo deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP) contra ela no Conselho de Ética da Câmara.

A deputada afirmou ter conhecido Hass e Montiel como maquiadores, mas que identificou neles “outros talentos” e os convidou para trabalhar com ela. “Quando podem, fazem minha maquiagem e eu os credito por isso. Mas se não fizessem, continuariam sendo meus secretários parlamentares”, afirmou.

A história contada pela deputada não parece ser factível. Cheira uma mera desculpa esfarrapada.

Porém, enquanto a questão dos maquiadores de Erika Hilton tem agitados as redes sociais, um novo fato vem à tona, agora envolvendo um tratamento dentário realizado pela psolista.

O deputado federal Kim Kataguiri e o deputado estadual Guto Zacarias protocolaram, nesta quarta-feira (25), uma notícia de fato no Ministério Público Federal (MPF), solicitando a apuração de uma possível prática de improbidade administrativa por parte da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP).

A representação foi encaminhada à Procuradoria da República no Distrito Federal.

A iniciativa foi motivada pelo reembolso de 24 mil reais solicitado por Erika Hilton à Câmara dos Deputados, referente a uma cirurgia na região do nariz. Segundo declarações públicas da parlamentar, o procedimento teve natureza funcional e estética — sendo que a parte estética teria sido custeada por ela.

Os parlamentares, no entanto, questionam a realização conjunta dos procedimentos — médico e estético — em um mesmo ato cirúrgico, o que levanta dúvidas sobre o real fracionamento dos custos e o efetivo uso de recursos públicos.

“A deputada alega que pagou separadamente a parte estética, mas é, no mínimo, estranho que uma cirurgia de saúde financiada com verba pública seja feita junto de uma intervenção estética. Isso pode ter barateado os custos da cirurgia estética, mascarando o uso de recursos públicos”, aponta o documento apresentado ao MPF.

Kim Kataguiri e Guto Zacarias pedem a instauração de inquérito civil para investigar os fatos, com base no artigo 9º da Lei de Improbidade Administrativa, que trata do uso indevido de verbas públicas em benefício próprio.

  • Fonte: Jornal da Cidade Online

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