Domingo, 25 de maio de 2025
De acordo com o recurso apresentado ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, a simples disponibilização de links pela PF não garante o acesso efetivo ao conteúdo do material.
“O mero envio de links não se confunde com a efetiva disponibilização do material em questão”, afirma o documento, ressaltando a necessidade de etapas técnicas como download, descompactação e análise detalhada dos arquivos, descritos como um verdadeiro “labirinto” de dados.
Os advogados também relatam obstáculos operacionais, incluindo a falta de senhas para arquivos protegidos e a ausência de uma organização clara dos documentos. Segundo eles, esse cenário compromete o direito à ampla defesa, especialmente porque a disponibilização das provas teria ocorrido somente às vésperas do início das audiências, no dia 14 de maio.
Desde o começo das oitivas, a defesa de Bolsonaro vem reiterando pedidos para suspender os depoimentos, sempre com base na alegação de que o acesso às provas é insuficiente. Os advogados argumentam que, sem examinar adequadamente todo o conteúdo, não é possível preparar as estratégias de defesa com a profundidade necessária.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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