Quarta, 02 de Agosto de 2023
O ex-diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Saulo Moura da Cunha depôs hoje na CPMI do 8 de janeiro.
Ele era o responsável pela Abin no dia da invasão das sedes dos Três Poderes, em Brasília.
Saulo Moura deixou o cargo no início de março e virou um dos alvos preferenciais dos parlamentares da oposição na CPMI.
Em determinado momento de seu depoimento, o ex-Abin afirmou que omitiu do Congresso os alertas de inteligência que ele havia enviado ao ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Gonçalves Dias, por ordem do próprio General. Ou seja, houve manipulação..
Moura afirmou que foi ele quem enviou os alertas de inteligência sobre o risco de invasão às sedes dos três Poderes para o celular do ex-ministro.
Moura disse também que ligou para o General G. Dias quando a agência constatou que "não seria apenas uma passeata pacífica". Moura disse que, no dia 8 de janeiro, comunicou o general da chegada de cerca de cem ônibus a Brasília por volta das 8h. Segundo o ex-chefe da Abin, o general respondeu: "Acho que vamos ter problemas".
“Entre o dia 2 de janeiro e o final da madrugada do dia 8 de janeiro, a Abin produziu 33 alertas de inteligência. Não são relatórios. Há uma diferença conceitual. O relatório de inteligência é um documento estratégico, é um documento que passa por um processamento, leva um tempo para ser produzido”, declarou.
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Fonte: Jornal da Cidade Online
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