Segunda, 22 de Maio de 2023
Na última quarta-feira (17), o presidente do Equador, Guillermo Lasso, em mensagem à nação, dissolveu a Assembleia Nacional. Com esta decisão, é cancelado o processo de impeachment contra ele. Em mensagem, o presidente explicou que aplica o artigo 148 da Constituição que lhe confere o poder de dissolver a Assembleia Nacional e solicitar a convocação de eleições legislativas e presidenciais devido à “grave crise política e comoção interna” que o país sul-americano está passando.
Com o decreto de Lasso, haverá uma antecipação tanto das eleições legislativas quanto presidenciais, daí o termo de morte cruzada. Enquanto isso, o presidente governaria por decreto por seis meses. Lasso deve convocar eleições presidenciais e legislativas. Os vencedores dessas eleições completarão o atual mandato presidencial e legislativo que termina em maio de 2025. Enquanto isso, o presidente governaria por decreto por seis meses.
Lasso justiçou a dissolução do parlamento dizendo: “Todos os esforços do legislativo estão voltados para desestabilizar o governo. Esta é uma decisão democrática não só porque é constitucional, mas também porque devolve ao povo equatoriano o poder de decidir seu futuro nas próximas eleições. Esta é a melhor decisão possível que abre caminho para nós para recuperar a esperança, a tranquilidade” concluiu o presidente equatoriano.
A oposição por sua vez está confiante que vai derrubar o presidente: “Lasso será destituído e terá que responder por seus horrores e incompetência perante a Assembleia”, disse no Twitter a deputada Viviana Veloz, que apresentou o pedido de destituição junto com outros 58 legisladores.
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