Domingo, 26 de Fevereiro de 2023
Diante da rejeição inicial, a equipe econômica do PT teve que segurar a sua sede de impostos por 60 dias, mas tudo indica que o governo voltará mesmo a cobrar os impostos federais sobre os combustíveis já no mês de março.
A medida provisória editada no governo Jair Bolsonaro que desonerava o PIS e o Cofins sobre a gasolina e o etanol, tornando os combustíveis mais baratos foi prorrogada, em razão da pressão popular, até o dia 28/02. Na sexta-feira passada (17/02), no entanto o economista-chefe da corretora Warner Rena, Felipe Salto, disse que Haddad confirmou a volta da tributação:
"A informação que nós temos hoje é de que sim, a desoneração termina agora no dia 28. No momento, como está no ponto de vista legal, no dia 28 se encerra o subsídio sobre gasolina. É isso que a gente tem colocado no momento. Mas sempre essas avaliações são considerando uma série de outras perspectivas para além da econômica", afirmou Felipe.
Na quinta-feira (23), Claudemir Malaquias, chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, adiantou que, a reoneração da gasolina está prevista para o começo de março.
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, se encontrou no final da tarde de quinta-feira com Lula para bater o martelo sobre o assunto.
Se confirmada, a gasolina deverá aumentar em R$ 0,68 por litro nos postos, segundo cálculos da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) e isso terá uma reação em toda cadeia produtiva.
Não dá para alegar surpresa porque quando Lula criou 14 novos ministérios passando de 23 para 37, estava na cara que alguém iria pagar a conta dos novos cargos, salários, assessores, passagens áreas e todas as mordomias possíveis.
Nenhum comentário:
Postar um comentário