terça-feira, 27 de dezembro de 2022

Em deprimente tentativa de doutrinação, ditadura na Venezuela distribui bonecos de Maduro e da mulher

Terça, 27 de Dezembro de 2022



Os bonecos chamados "Super Bigode" e "Super Cilita" foram entregues a comunidades carentes da Venezuela e têm o objetivo de plantar na memória das futuras gerações que o presidente do país e sua família não são ditadores, mas "verdadeiros heróis".

Essa ideia de que Maduro deveria ser exibido como um personagem de desenho animado nasceu em 2019 quando, o então presidente do Equador, Lenin Moreno, acusou o ditador de investir em protestos sociais em seu país para desestabilizá-lo. 

O chavista respondeu com ironia, disse que não investia dinheiro público para derrubar outros governos e que não era "super-herói, mas o Super Bigode".

Após a polêmica, Maduro levou à sério a campanha de manipulação e doutrinação das crianças. Criou não só um cartoon para distribuir pelo país, como um desenho animado. E agora, os bonecos do casal presidencial. 

Todo o aparato é mantido com verbas públicas e Maduro é tão fã do próprio super-herói que ele mesmo faz a divulgação de cada episódio da série em seu perfil oficial nas redes sociais. Cada desenho tem a duração de um minuto e é compartilhado semanalmente.

Apesar das críticas eternas que o ditador mantém sobre os Estados Unidos, os bonecos de Maduro e da esposa são muito parecidos com os criados em solo americano: apresentam os dois em silhuetas esbeltas e trajes similares aos de outros protagonistas famosos. A diferença é que o vilão é sempre representado pelo ex-presidente republicano Donald Trump, que é ensinado para as crianças como um ser mal, egoísta, mentiroso, falso e arrogante.

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