Segunda, 17 de Janeiro de 2022
A máxima deve servir também para quando a bola está rolando dentro de campo, principalmente quando os envolvidos são atletas profissionais que atuam pelos grandes clubes do Brasil e do mundo.
Afinal, para o jogador, na hora de dividir uma bola ou se jogar de cabeça no pé do adversário pra fazer um gol na raça, não dá pra ficar pensando em quem você vai votar diante das urnas.
Da mesma forma, para o torcedor, na hora de comemorar aquele gol salvador no último minuto, que garantiu o título de um campeonato, é impossível pensar se vale a pena gritar, pois o autor do gol é adepto do político A ou B.
Mas parece que para alguns repórteres lacradores isso ainda não ficou claro, como ocorreu durante entrevista coletiva na apresentação do meio-campista Felipe Melo, bicampeão da Libertadores pelo Palmeiras, que acaba de se transferir para o Fluminense.
O autor da pergunta foi o setorista do clube carioca, Paulo Brito, do Portal NETFLU, que fez questão de saber qual seria a influência da preferência política de Melo, declaradamente bolsonarista, dentro das quatro linhas.
Mas Brito fez questão de carregar na questão, dando a entender que o governo federal, a quem o ‘Pitbull’ apoia ‘é contra a ciência e as vacinas’.
Mistura perfeita pra tentar deixar Felipe Melo irritado, mas o que se viu foi uma resposta atenciosa, precisa e com um recado que deve calar definitivamente até o mais esquerdopata dos tricolores.
“Se o torcedor deixar de torcer para o seu time por posição política, então não é torcedor de verdade. Eu sou um cara que respeita religião, política, sou um respeitador e exijo que respeite minha posição política. Agora, dentro do clube eu não estou pra falar de política, estou aqui pra falar de futebol".
Melo ‘separou o joio do trigo’.
E se você, torcedor do Flu, achar que ele está errado e passar a torcer contra, então, com certeza não é torcedor, mas o ‘joio’. Melhor, então, assistir partidas de futebol de botão!
Veja o vídeo:
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