Segunda, 29 de Março de 2021
O “Corredor de Biodiversidade do Araguaia” – às margens dos rios Araguaia e Tocantins – concluiu a primeira fase do projeto de reflorestamento e atravessará seis estados do país – conectando a Floresta Amazônica e o Cerrado.
Esse corredor de árvores criará um longo caminho verde com 2.600 quilômetros de extensão e 40 quilômetros de largura: 20 km serão em cada lado do percurso, às margens dos rios Araguaia e Tocantins.
Com área total de 10,8 milhões de hectares, o projeto planeja reflorestar 1 milhão de hectares que, atualmente, encontram-se degradados ou desmatados. As espécies existentes neles são nativas do Cerrado e da Amazônia. Para concluir o “corredor da biodiversidade”, calcula-se que serão necessários 1,7 bilhão de árvores.
Desenvolvido pela Fundação Black Jaguar, do empresário holandês Ben Valks, além de restaurar a fragmentada paisagem do corredor ecológico; o projeto contribuirá para a preservação da fauna e flora e para a produção agroflorestal.
Este imenso “cinturão” verde passará pelos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Pará e Maranhão e abrangerá 112 municípios e 23.997 imóveis rurais, sendo que 96% são propriedades privadas.
Por causa da expansão das atividades agropecuárias que necessitam, cada vez mais de áreas de pasto, foi preciso buscar parcerias com os proprietários rurais locais; a fim de que eles permitissem a preservação e recuperação da terra, adequados às normas do Código Florestal.
Os benefícios ambientais, sociais e econômicos gerados no futuro corredor serão enormes. A recuperação da vegetação pode gerar US$ 21,1 bilhões em benefícios econômicos, em 50 anos, associada à implantação de sistemas de produção agroflorestal.
Além disso, a criação de 38 mil empregos, redução de 527 milhões de toneladas na erosão do solo, captura de 262 milhões de toneladas de carbono decorrente do plantio de árvores e muitas outras grandes
Fonte: Jornal da Cidade Online
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