Segunda, 04 de Maio de 2020

REPRODUÇÃO INTERTV
O enfrentamento da pandemia tem mostrado, acima de tudo, a necessidade da cooperação.
A soma de esforços de governos, seja federal, estadual e municipal tem sido fundamental para reduzir os males causados pelo alastramento do novo coronavírus. E os danos não são poucos: milhares de mortes, demissão em massa, aumento do desemprego e prejuízos incalculáveis para a economia, com efeitos inimagináveis para o futuro próximo.
O cenário de adversidades não é privilégio de ninguém. Apesar disso, a atual administração do Rio Grande do Norte tem pautado nos últimos dias sua atuação pelo viés político e ideológico.
A governadora Fátima Bezerra tem se destacado depois que resolveu aparecer em entrevistas em que praticamente fala sem dizer nada.
Fátima Bezerra tem dito que o governo do presidente Jair Bolsonaro está fazendo política em meio à pandemia, mas esquece de dizer que sem a ajuda do Governo Federal não teria condições nem de pagar os salários dos servidores.
A contradição do discurso da governadora está clara: em 23 de março ela disse em uma entrevista que o Governo Federal atenderia ao Rio Grande do Norte com a compensação de perdas no Fundo de Participação dos Estados, a transferência de mais recursos para a saúde e com a suspensão do pagamento das dívidas do Estado junto à União e bancos federais.
A verdade é que o Governo Estadual fez previsões sombrias sobre as vítimas do novo coronavírus. Seriam pelo menos 14,2 mil vítimas fatais durante toda a pandemia e cerca de 5,2 mil óbitos até 3 de maio.
Graças a Deus, e a própria atuação do Governo dela e também do Governo Federal e dos municípios, nada disso se confirmou.
Mas, o mais grave é o fato do Governo Estadual que baixará novo decreto ampliando as medidas de distanciamento social e exigindo o uso de máscara para quem sair de casa, não parece ter políticas claras e definidas para o período pós-pandemia.
Onde estão as barreiras sanitárias tão necessárias para quem tem entre os vizinhos o Estado do Ceará que está vivendo uma situação grave?
O hospital de campanha foi por água baixo e o governo tem gastado e se prepara para gastar ainda mais com parcerias com instituições privadas.
E onde estão as ações para o setor do comércio?
O que o governo pensa fazer para atender o setor de serviços?
E para o turismo, que está enfrentando sua pior crise, com uma taxa de demissão que gira atualmente em torno de 50 por cento?
Baixar decreto aumentando a fiscalização é fácil. O mais difícil, para o Governo Estadual é agir e planejar como ficarão os setores produtivos do Rio Grande do Norte. Sem isso, o futuro da economia potiguar será incerto e milhares de trabalhadores serão prejudicados juntamente com suas famílias.
Se nada for feito, teremos no futuro o colapso da economia, com consequências funestas também para os servidores públicos.
Está na hora também de olhar para as ações dos estados vizinhos, dos quais várias de suas ações não têm sido nada eficientes.
Está na hora também de informar se vamos continuar trabalhando a pandemia no estado todo com uma política só, ou se vamos dividir por regiões e prioridades.
Então, Governadora Fátima Bezerra, ao invés de simplesmente falar e transferir responsabilidade, que tal planejar e agir?
Essas irresponsabilidades, estão fazem parte do DNA do PT.
Todo o RN conhece essa história, se engana quem quer, essa passou toda a sua carreira política criticando, não vai ser agora, que vai mudar o discurso, os culpados vão ser sempre os outros, jamais ela e o seu governo medíocre.
FORA FÁTIMA!!
Pegue o bêco.
A nossa PARAÍBA é bem ali.
2) dizer que o governo federal não ajuda;
3) reclamar que o povo não parou suficiente;
4) reclamar que o governo federal não ajudou suficiente;
1) governo estadual aumentar leitos e parar de reclamar dos outros;
2) governo estadual ter um plano pra retomada dos serviços aos poucos e parar de reclamar dos outros;
3) tentar manter empregos, em especial no turismo e parar de reclamar dos outros.
Não concordo com o pronunciamento em relação a prorrogação do Decreto, pois, acho que deva ser prorrogado sim e com funcionamento do comércio tomando as medidas de precaução necessária, porém colocar todos na rua e voltar as atividades normais no momento é irresponsável.