Domingo, 29 de Dezembro de 2019

Foto: Ilustração
Quando o presidente Jair Bolsonaro perguntou se “não está na hora de termos um ministro evangélico no STF” e disse que indicará para o tribunal alguém “terrivelmente evangélico”, levantou-se uma questão que integrantes do Supremo chamaram de irrelevante para o bom funcionamento da Justiça. O presidente acenava para sua base evangélica.
Ele tocou no assunto quando o Supremo estava prestes a criminalizar a homofobia. “Existe algum entre os 11 ministros do STF evangélico, cristão? Desculpa o Supremo. Eu jamais atacaria um outro Poder, mas não estão legislando?”, indagou Bolsonaro em maio.
A despeito de decisões como a que criminalizou a homofobia, a que reconheceu o casamento gay (2011) e a que autorizou o aborto de fetos sem cérebro (2012), pesquisa Datafolha do início deste mês indica que os mais insatisfeitos com o trabalho do Supremo não são os evangélicos nem os católicos, mas os ateus e os que não têm religião.
Folha de SP
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