Domingo, 12 de novembro de 2017

Uma foto publicada em redes sociais mostrando os sete corpos das pessoas mortas no Salgueiro na madrugada deste sábado amontoados nos fundos do Instituto Médico-Legal (IML) revoltou parentes das vítimas. A reação ao verem a imagem foi de desespero e de indignação. A educadora Jane Mara Couto Melones, de 35 anos, tia de Márcio Melones, de 21, um dos mortos, disse que a divulgação da imagem é um desrespeito aos familiares e afirmou que vai denunciar o caso a Corregedoria da Polícia Civil.
— Com quem a gente pode contar, meu Deus? Com ninguém. Depois que divulgar essa foto a gente percebe que está abandonado, sozinho. Mas isso não vai ficar assim. Faço questão de denunciar o que fizeram — disse.
A mãe de uma outra vítima que não quis se identificar também entrou em desespero ao ver a foto e afirmou que policiais mataram inocentes também como um motorista de Uber e um mototaxista.
— Fui lá para ver meu filho e não deixaram mataram inocentes o motorista veio me perguntar como sair de lá mas ele morreu também. O que aconteceu agora com essa foto só reforça que a gente não tem o respeito nem a ajuda de ninguém — reclamou a mulher, que chorou pela morte do filho no IML.
O diretor do IML de Niterói e São Gonçalo acaba de chegar à unidade, que fica em Tribobó. Não deve ter sido difícil alguma estranho ter entrado pelos fundos do IML e ter feito a foto dos corpos amontoados que causou perplexidade nos familiares. O portão principal está enguiçado e não fecha mais. Os postes de luz que iluminaram o pátio da unidade estão sem lâmpadas. As três recepcionistas que prestavam serviço no balção do hall de acesso já não existem mais. Os funcionários de plantão ficam com medo e temem uma invasão por bandidos a qualquer momento. Isso sem contar com a possibilidade de algum funcionário da unidade ter feito a foto.
A mãe de uma outra vítima que não quis se identificar também entrou em desespero ao ver a foto e afirmou que policiais mataram inocentes também como um motorista de Uber e um mototaxista.
— Fui lá para ver meu filho e não deixaram mataram inocentes o motorista veio me perguntar como sair de lá mas ele morreu também. O que aconteceu agora com essa foto só reforça que a gente não tem o respeito nem a ajuda de ninguém — reclamou a mulher, que chorou pela morte do filho no IML.
O diretor do IML de Niterói e São Gonçalo acaba de chegar à unidade, que fica em Tribobó. Não deve ter sido difícil alguma estranho ter entrado pelos fundos do IML e ter feito a foto dos corpos amontoados que causou perplexidade nos familiares. O portão principal está enguiçado e não fecha mais. Os postes de luz que iluminaram o pátio da unidade estão sem lâmpadas. As três recepcionistas que prestavam serviço no balção do hall de acesso já não existem mais. Os funcionários de plantão ficam com medo e temem uma invasão por bandidos a qualquer momento. Isso sem contar com a possibilidade de algum funcionário da unidade ter feito a foto.
EXTRA
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