Domingo, 15 de Maio de 2016

Foto: José Cruz/ Agência Brasil
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) criticou a presença de políticos investigados pela Operação Lava Jato na equipe ministerial de Michel Temer. Em nota, o presidente da OAB, Cláudio Lamachia, alerta que pode entrar com ação na Justiça pedindo o afastamento da função caso um deles se torne réu. O ministro do Planejamento, Romero Jucá (PMDB), é alvo de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF). Já o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB), tem dois pedidos de inquéritos solicitados pela Procuradoria-Geral da República que ainda não foram autorizados pelo Supremo. "Quem é investigado pela Operação Lava Jato não pode ser ministro de Estado, sob o risco de ameaçar a chance que o Brasil tem de trilhar melhores rumos. No futuro, se necessário, a ordem avaliará o uso dos instrumentos jurídicos cabíveis para requerer o afastamento das funções públicas dos ministros que se tornarem réus. Foi com base nesse entendimento que a OAB pediu o afastamento do deputado Eduardo Cunha e do então senador Delcídio do Amaral", defende Lamachia.
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