Domingo, 02 de novembro de 2025
Jaqueline Muniz defendeu que muitas das incursões policiais são mal planejadas, colocando agentes em situação de vulnerabilidade. Segundo a professora, há falhas estruturais, carência de preparo técnico e ausência de critérios claros na definição das missões. Ela destacou a necessidade de planejamento detalhado e superioridade de recursos: “
Não dá para colocar um policial sozinho, sem visada de 360º, com arma na mão, num território acidentado como o do Alemão. Operações exigem planejamento e superioridade de meios. A polícia não é chuchu que dá em cerca.”
Em resposta, o delegado Palumbo saiu em defesa da corporação, afirmando que os agentes enfrentam condições de imprevisibilidade e alto risco.
“Quando a gente vai cumprir uma operação, não sabe o que vai vir. Pode ser um drone com uma bomba, uma emboscada. A senhora fala de soberania, mas em várias comunidades o Estado não entra. Isso é uma afronta à soberania”, declarou.
Palumbo também criticou o que classificou como “teorização excessiva” sobre segurança pública, argumentando que o debate acadêmico, muitas vezes, ignora a realidade enfrentada nas ruas.
“É difícil discutir quando se fala só de método e número. Enquanto isso, os policiais estão morrendo no morro”, acrescentou.
“Você não tem a menor noção do que é subir o morro. Fica cagando regra aí”, concluiu.
Veja:

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