Terça, 29 de Novembro de 2022
No centro dessa disputa, estavam as manifestações que ele organizava para o feriado de 7 de Setembro, em Brasília, no ano passado.
Foi decretada a prisão dele por supostos atos antidemocráticos antes mesmo de ser realizado o evento. Assim, ele fugiu para o exterior e, depois, se entregou à Polícia Federal quando já não tinha como se manter no exterior. Passou um tempo na cadeia e mais alguns meses em prisão domiciliar. Nesse meio tempo, o caminhoneiro se candidatou a deputado federal pelo seu estado e conquistou uma cadeira na disputada corrida pela Câmara.
Agora, porém, vem o outro lado: com a vitória do ex-presidiário Lula (PT) para a presidência do Brasil, Zé Trovão não é visto mais nas manifestações com os caminhoneiros. Ele e tantos outros parlamentares de direita andam reclusos, ponderados e, talvez, até mais cabisbaixos.
Criticado nas redes sociais, o deputado também usou as mídias pra se defender e dizer o porquê não adere mais às manifestações.
- Você acha que eu gostaria de estar aqui, em Brasília, simplesmente acompanhando tudo o que está acontecendo sem poder estar junto? Você acha que eu realmente gostaria de estar com uma tornozeleira? (...) Eu ainda tenho restrições - confessou.
- Nós, que fomos eleitos e os que foram reeleitos, se aparecermos numa manifestação dessas, do jeito que as coisas estão, vai ser preso e cassado (o mandato) - admitiu.
- Nós estamos fazendo o que nós podemos. (...) Se eu botar a minha cara na rua hoje para me manifestar, eu volto para a prisão. Vou perder o meu mandato e não vou poder fazer nada por Santa Catarina e pelo Brasil de dentro de uma cadeia - destacou.
Veja o vídeo:
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