Quinta, 21 de Outubro de 2021
O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, comunicou, nesta quarta-feira (20), ao seu atual partido, o Democratas (DEM), que está se filiando ao Partido Social Democrata (PSD).
Isso significa que o parlamentar aceitou o convite para se candidatar à presidência da República, nas próximas eleições, em 2022.
Ao sair do DEM, Pacheco confirmou duas suspeitas que já circulavam nos bastidores de Brasília:
A primeira, de que buscava uma forma de evitar uma disputa interna em seu, agora, ex-partido, com os pré-candidatos Luiz Henrique Mandetta e José Luiz Datena.
A segunda, de que sua atitude de se esquivar, ou mesmo de omissão, quando cobrado a apoiar o presidente Jair Bolsonaro, tinha como pano de fundo a disputa política que já articulava com seus pares.
Enquanto Pacheco sumiu do cenário nacional, a ponto de fechar suas redes sociais, Bolsonaro foi atacado por todos os lados, e principalmente pela CPI, a qual o presidente do senado “deixou” ser instalada, cedendo à interferência indevida do Supremo Tribunal Federal, e, principalmente, a qual deixou cometer uma série de ilegalidades, perseguições e diversos atos absurdos, que envergonharam o Congresso Nacional.
Pacheco é reconhecido por sua ascensão meteórica na política. Um processo que, apesar da característica imatura, até então, apresentava bons resultados e fazia valer a pena. Mas, essa mesma imaturidade, agora apresenta seu lado ruim, ao contaminar a mente do senador na busca por um cargo, não por merecimento ou mérito, mas por ambição.
A mesma ambição que criou figuras como, por exemplo, Renan Calheiros.
A data de filiação de Pacheco ao PSD, ainda será definida.
Veja o vídeo:
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