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sexta-feira, 30 de abril de 2021

Grupo LGBTIQ+ age e influenciadora digital é obrigada a apagar vídeo em que defende casamento entre homem e mulher

Sexta, 30 de Abril de 2021

A Justiça colombiana determinou que a youtuber Kika Nieto exclua do seu canal um vídeo no qual defende o casamento entre homem e mulher. O caso foi parar na Justiça depois que militantes LGBTIQ+ moveram processos contra a influenciadora digital.

No vídeo de 2018, sobre perguntas e respostas, Kika dá a sua opinião sobre casamento e afirma que esse tipo de aliança é constituída apenas por um homem e uma mulher.

“Deus criou o homem e a mulher para que pudessem estar um com o outro. Não considero que homens ou mulheres estarem com pessoas do mesmo sexo seja bom, mas tolero isso”, afirmou, corajosamente, na internet. 
Após decisão da Justiça, a colombiana postou outro vídeo na plataforma e detalhou o processo ao qual foi submetida.
“Todos devem ser livres para compartilhar suas crenças em público. Quero ser autêntica com meus seguidores sem ser censurada ou temer sanções criminais”, reclamou.
“Não quero que os outros tenham medo de expressar suas crenças. Ao falar abertamente, espero inspirar mais tolerância em relação a diferentes opiniões”, acrescentou.

A influencer possui mais de sete milhões de inscritos no seu canal e entrou com um apelo ao Tribunal Constitucional da Colômbia para a anulação da ordem.

As ONGs “Nueva Democracia”, que defende a liberdade de expressão, e a “Alliance Defending Freedom (ADF)”, que protege e promove a liberdade religiosa, demonstraram apoio à influenciadora digital.

O diretor da “Nueva Democracia” na América Latina e Caribe, Cristian Rojas, afirmou que todos devem ter o direito de expressar suas opiniões sem ser censurado.

“Todos devem ser livres para expressar suas crenças e convicções de fé sem medo de censura. O direito de Nieto de expressar livremente suas opiniões e compartilhá-las publicamente é protegido pela Constituição colombiana”, disse ele.

A decisão está prevista para o próximo mês, caso o Tribunal Constitucional aceite o pedido para a revisão da ocorrência, informou o The Christian Post.


Fonte: Jornal da Cidade Online

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