Quarta, 25 de Novembro de 2020
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
O ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, está com Covid-19. A informação foi divulgada pela assessoria do ministério nesta terça-feira (24).
Segundo a equipe da pasta, Mendonça “está bem e permanecerá em isolamento em casa nas próximas semanas”.
Com o anúncio, chega a 13 o número de ministros do governo Jair Bolsonaro que receberam diagnóstico positivo da infecção. O presidente e a primeira-dama, Michelle, também tiveram o vírus.
Além de Mendonça, foram infectados:
Eduardo Pazuello (Saúde)
Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo)
Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional)
Bento Albuquerque (Minas e Energia)
Milton Ribeiro (Educação)
Onyx Lorenzoni (Cidadania)
Marcos Pontes (Ciência, Tecnologia e Inovações)
Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União)
Braga Netto (Casa Civil)
Jorge Oliveira (Secretaria-Geral)
Marcelo Álvaro Antônio (Turismo)
Fábio Faria (Comunicações)
Em setembro, Mendonça foi internado para exames médicos depois de um mal-estar durante a madrugada. Ele foi diagnosticado na oportunidade com “miocardite aguda, inflamação do músculo do coração desencadeada, na maioria das vezes, por um processo viral”.
O ministro chegou a passar por um cateterismo, porém a suspeita de infarto foi descartada.
Segunda onda
Pesquisadores brasileiros divulgaram na segunda-feira (23) um estudo que alerta para o que eles identificaram como o começo da segunda onda da pandemia no país. O estudo traz a assinatura de seis especialistas, de cinco universidades e institutos de pesquisas.
Com base nos números de casos e de mortes do Ministério da Saúde, eles concluíram que o pico da doença, no Brasil, se deu nos meses de julho a setembro. Depois disso, houve uma queda que durou até o início de novembro.
O estudo afirma que “a situação no Brasil se deteriorou fortemente nas últimas duas semanas, e o início de uma segunda onda de crescimento de casos já é evidente em quase todos os estados, de forma particularmente preocupante nas regiões mais populosas do país”.
Além dos números de casos e mortes, os pesquisadores levaram em conta outros indicadores, como a taxa de transmissão da Covid-19, chamada Taxa R. O ideal é que ela fique abaixo de 1, mas em praticamente todos os estados a taxa está acima de 1,1. No Paraná, por exemplo, a Taxa R está em 1,5. Teoricamente, isso significa que cem pessoas infectadas transmitem o vírus para outras 150.
Segundo os pesquisadores, o indicativo de que o Brasil está retomando o aumento de casos de contaminação e de morte coincide com o relaxamento de medidas de isolamento social, dando a falsa sensação de que o pior já passou.
G1
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