Quinta, 22 de Outubro de 2020
Horácio Afonso de Figueiredo da Fonseca e mais duas pessoas foram denunciados por corrupção ativa. Trio tentou soltar miliciano Adalberto Ferreira de Menezes, conhecido como Nenzinho.
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou o promotor de justiça Horácio Afonso de Figueiredo da Fonseca e outras duas pessoas por corrupção ativa. Eles são suspeitos de oferecer R$ 190 mil ao desembargador do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) Marcos André Chut para soltar um miliciano preso por roubo.
De acordo com a denúncia, os denunciados queriam que Chut concedesse um habeas corpus no Plantão Judiciário para o miliciano Adalberto Ferreira de Menezes, conhecido como Nenzinho. O criminoso é apontado como um dos aliados de Wellinton da Silva Braga, o Ecko.
Os outros dois alvos da denúncia são o administrador Marcus Vinícius Pinto Chaves e a advogada Kelly Michelly de Oliveira Maia. A ação foi ajuizada no Órgão Especial do TJRJ.
Em nota, o advogado do promotor Horácio da Fonseca informou que "a defesa vai provar nos autos que a denúncia não está baseada em fatos" .
Até o momento, a reportagem não encontrou a advogada Kelly Michelly de Oliveira Maia e o administrador Marcus Vinícius Pinto Chaves para comentar o caso.
Horácio e Marcus Vinicius foram até a casa do desembargador e ofereceram a quantia para suborno. Ao entender a proposta, segundo a denúncia, o magistrado fez reclamação formal ao MPRJ sobre o episódio.
Segundo denúncia do Ministério Público do Rio, o promotor Horácio Afonso da Fonseca “organizou desde o início a empreitada criminosa para a prática do delito de corrupção em questão”. A denúncia foi assinada pelo subprocurador-geral de Justiça de Assuntos Criminais e de Direitos Humanos, Ricardo Ribeiro Martins.
Fonte: G1
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