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sábado, 13 de junho de 2020

O destino incerto de uma Vaca Leiteira, que alimenta há muitos anos a criminalidade esquerdista

Sábado, 13 de Junho de 2020

Foto ilustrativa

A vaca leiteira da criminalidade esquerdista na área cultural é a Secretaria Especial da Cultura (Secult). Os artistas brasileiros, em sua esmagadora maioria devotos do credo marxista, veem a Secult como uma casa de caridade para atendê-los em suas necessidades pessoais; ou, pior ainda, como um espólio da guerra cultural. Um espólio que pertenceria aos partidos de esquerda, tais como PT, PSOL e PC do B.

Os artistas acreditam piamente que a Secult é propriedade deles, e que, portanto, podem sugá-la financeira, ideológica e politicamente como bem entenderem. É por isso que eles não têm vergonha de virem a público reclamar do “desmonte da Cultura” toda vez que alguém honesto começa a trabalhar dentro da estrutura viciada, tentando desintoxicá-la. Qualquer conservador é inimigo natural dessa vaca leiteira e de seus mamadores.

Isso posto, é preciso dizer que é um grande equívoco dos conservadores pedir a extinção da Secult. A vaca leiteira deve ser morta para a Secult tornar-se uma estrutura melhor e voltada para serviços à população.

A extinção da Secult seria uma decisão nada inteligente, e até suicida, por uma série de motivos. Os quatro principais são:
1 - Não se teria por onde utilizar fatias do dinheiro público que, por lei, devem passar pela cultura;
2 - Desperdiçar a oportunidade de conhecer por dentro todo o aparelhamento esquerdista, e combatê-lo dentro da lei e com definição exata dos alvos;
3 - Nem toda a estrutura é carcomida pela esquerda. Há muitos profissionais bons e sérios, entre servidores públicos e comissionados, os quais podem ser aproveitados;
4 - A extinção da Secult proporcionaria uma existência “parda” a toda uma estrutura aparelhada que continuaria a funcionar a favor da criminalidade esquerdista, a exemplo de milhares de pontos de cultura espalhados por todo o país, que surgiram e cresceram com apoio financeiro e logístico da Secult, e que não vão desaparecer num passe de mágica.
A vaca leiteira dos comunistas tem várias tetas. Para quem desconhece sua estrutura, vou descrevê-la:
O núcleo central é composto por:
1 - Secretaria-Executiva;
2 - Consultoria Jurídica;
3 - Assessoria Especial de Controle Interno;
4 - Departamento de Assuntos Internacionais;
As seis secretarias são as de:
5 - Direitos Autorais e Propriedade Intelectual;
6 - Diversidade Cultural;
7 - Audiovisual;
8 - Economia Criativa;
9 - Infraestrutura Cultural;
10 - Fomento e Incentivo à Cultura.
As quatro fundações são:
11 - Fundação Casa de Rui Barbosa;
12 - Fundação Cultural Palmares;
13 - Fundação Nacional de Artes (Funarte);
14 - Fundação Biblioteca Nacional.
Há três autarquias:
15 - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan);
16 - Instituto Brasileiro de Museus (Ibram);
17 - Agência Nacional do Cinema (Ancine).
Quatro órgãos colegiados:
18 - Conselho Superior de Cinema;
19 - Conselho Nacional de Política Cultural;
20 - Comissão Nacional de Incentivo à Cultura;
21 - Comissão do Fundo Nacional da Cultura.
E quatro escritórios regionais:
22 - Escritório Norte;
23 - Escritório Nordeste;
24 - Escritório Sul;
25 - Escritório Sudeste.
Durante anos, a criminalidade esquerdista espraiou-se a partir dessas 25 tetas principais, a partir das quais surgem as tetinhas menores, terminando no consumo de uma verba anual de mais de 2 bilhões de reais.
Não há solução mágica para a Secult, e creio que pregar simplesmente sua extinção é uma dessas "soluções" que apenas mascaram o problema. Afinal, há uma regra na política, quase uma lei natural: nada se perde, tudo se transforma.
Marco Frenette
Fonte: Jornal da Cidade Online

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