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quinta-feira, 4 de junho de 2020

Municípios deveriam ter entrado na organização do auxílio emergencial, avalia Maia

Quinta, 04 de Junho de 2020 

por Matheus Caldas
Foto: Carlos Alberto / Ag. Haack / Bahia Notícias

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), crê que o governo federal deveria ter dividido a organização da execução e do fornecimento do auxílio emergencial de R$ 600 com os municípios. A afirmação foi dada nesta quarta-feira (3), durante entrevista coletiva na Casa.

“O correto era que nós tivéssemos incluído dentro do cadastro único, junto com os munícios, para que exatamente esse tipo de problema não ocorresse no volume que vem ocorrendo desde o início do programa”, disse.

O parlamentar, no entanto, evitou falar sobre atribuições da Câmara no processo de apuração das irregularidades na distribuição do benefício. “Eu acho que essa atribuição é do poder Executivo. Todo cadastro único sempre foi construído através dos municípios. Eles organizavam os cadastros e, junto com o governo federal, organizavam os programas sociais, principalmente o Bolsa Família. Dessa vez, o governo não quis utilizar da estrutura dos municípios”, declarou.

No último domingo (31), o Fantástico, da TV Globo, publicou uma reportagem sobre 22 foragidos da Justiça que tiveram os nomes aprovados da peneira do governo para receber o auxílio de R$ 600.

Entre os nomes estão o de Willian Moscardini, o Baixinho, condenado após o roubo a um carro de u, empresa de transportes de valor em 2017, Leomar de Oliveira Barbosa, braço direito de Fernandinho Beira-Mar, procurado desde 2018 e Álvaro Daniel Roberto, o Caipira, comparsa do traficante colombiano Juan Carlos Ramírez Abatia, foragido desde 2013.

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