martins em pauta

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

200 milhões de crianças no mundo estão com fome, mas para os "engravatados", nada é mais importante que a questão climática

Sexta, 27 de Setembro de 2019



Na Venezuela, a mortalidade infantil cresceu 75%, nos últimos 5 anos, e retornou aos índices de 40 anos atrás. No Zimbábue, país do falecido Robert Mugabe, outro dos tantos ditadores amigos do PT e dos progressistas, a taxa de mortalidade chegou a 90/1000. Em mais de 30 países da África e do Oriente Médio, principalmente por questões religiosas, meninas ainda sofrem mutilação genital. Em todo o mundo, existem 200 milhões de crianças em condição de fome.

Nenhuma das vítimas do socialismo vai discursar na ONU. Tampouco alguma das milhões de garotas oprimidas pelo islã. Nunca se ouviu falar que alguma destas tenha tido a simpatia de George Soros, ou algum patrocínio da Open Society Foundation. O Vaticano não discute a questão do terrorismo, ou do machismo institucionalizado pela Sharia. Ao contrário, o Pontífice beija os pés dos muçulmanos, em visita aos califados.

As redes de televisão não dedicam horas de sua programação para nenhum desses assuntos. No máximo, fazem algum especial, tarde da noite. As revistas especializadas também fingem que nada acontece. Quando publicam algo, é uma notinha de rodapé.

Mas, essa semana o mundo parou pra ouvir Greta Thunberg. Uma ecologista histérica, com um discurso desconexo e cliché, que um bando de marmanjos não cansa de chamar de "emocionante".

A garota, nascida no país com o 9º melhor IDH do planeta, que recebe gordos patrocínios para sua causa e consegue, inclusive, um veleiro de última geração para fazer seu ativismo, acusa o mundo livre de ter "roubado seus sonhos".

Para Greta, e os engravatados que a aplaudem, não há nada mais importante do que a questão climática.

Sou obrigado a concordar. Para eles, que têm moradia, saúde, educação, saneamento e comida no prato, abraçar árvores deve ser uma prioridade.

Sugiro, então, que convidem a ativista-mirim para visitar a América Central, o semi-árido brasileiro, a África subsaariana e os países de dominação islâmica.


Quem sabe assim, vendo o mundo fora de Estocolmo e Nova Iorque, ela entenda qual é a real urgência do planeta e quais as consequências das ideologias e crenças que seus "chefes" defendem.

Porque a tecnologia pode resolver o aquecimento de 1 ou 2 graus, que os profetas do apocalipse climático denunciam, mas só um bom choque de realidade pode resolver a alienação.
"Aquele que não conhece a verdade é simplesmente um ignorante, mas aquele que a conhece e diz que é mentira, este é um criminoso." (BRECHT, Bertolt)

Felipe Fiamenghi

O Brasil não é para amadores.

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