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quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Bolsonaro reitera que alvos de denúncias comprovadas serão afastados

Quinta, 06 de Dezembro de 2018


Resultado de imagem para imagens de bolsonaroO presidente eleito, Jair Bolsonaro, disse nesta quarta-feira (5) que qualquer pessoa indicada para compor sua equipe de governo será afastada caso se torne alvo de denúncias. A declaração do presidente eleito ocorre no momento em que o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a abertura de uma petição autônoma específica para analisar as acusações de caixa dois feitas por delatores da J&F envolvendo o ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni, confirmado para assumir a Casa Civil a partir de janeiro.

“Em havendo qualquer comprovação ou denúncia robusta contra quem quer que seja e que esteja à altura da minha caneta, óbvio que ela será usada”, respondeu Bolsonaro sobre a possibilidade de afastar Onyx. O presidente eleito disse que se necessário usará sua “caneta BIC” numa indicação de que pode exonerar e nomear a qualquer momento.

Nessa terça-feira (4) Onyx divulgou nota em que afirma receber “com muita tranquilidade” a decisão de Fachin. De acordo com o ministro, será a oportunidade para esclarecer os fatos e a verdade de “forma definitiva”.

“Tal procedimento me dará oportunidade de esclarecer, com a verdade e de forma definitiva, perante o Poder Judiciário, as questões relativas ao fato, a exemplo do que já foi feito diante da opinião pública de meu estado e da sociedade brasileira”, diz a nota.

Condecoração

O presidente eleito foi condecorado hoje com a Medalha do Pacificador com Palma, entregue pelo comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, no Quartel General da força, em Brasília.

A distinção é concedida a militares brasileiros que, em tempos de paz, se distinguiram por atos pessoais de abnegação, coragem e bravura, com riscos à própria vida.

Segundo o Exército, em 1978, quando Bolsonaro era aspirante a oficial, ele impediu que um soldado da 2° Bateria de Obuses do 21° Grupo de Artilharia de Campanha se afogasse durante atividade de instrução militar. O soldado era Celso Moraes Luiz.

“Durante um exercício, o soldado desapareceu na lagoa. Eu era atleta das Forças Armadas, um bom nadador, e consegui resgatá-lo”, contou Bolsonaro ao lado de Moraes. A medalha não foi concedida antes para não acusarem o gesto de ter propósito eleitoral.

Bolsonaro deixou o serviço ativo do Exército em dezembro de 1988, passando à reserva remunerada com a patente de capitão. Em 2005, já deputado federal pelo Rio de Janeiro, ele recebeu sua primeira medalha, do Mérito Militar.

A honraria foi reivindicada pelo próprio Bolsonaro, em 2012. Segundo a assessoria do Exército, a demora no reconhecimento do gesto de brabura se deve ao trâmite burocrático necessário à análise do pedido. Ainda de acordo com a assessoria da força, não há prazo máximo estipulado para a conclusão da análise de processos deste tipo.

Agência Brasil

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