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terça-feira, 27 de novembro de 2018

Sergio Moro fala que o motivo de aceitar ministério é para evitar retrocessos à corrupção

Terça, 27 de novembro de 2018


Ex-magistrado federal se referiu à aceitação de assumir pasta do Ministério da Justiça e da Segurança Pública no governo de Jair Bolsonaro, em 2019.

O ex-magistrado federal e futuro ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro, se expressou ao discursar em uma palestra no Rio de Janeiro, em relação ao motivo que o teria levado a aceitar comandar um ministério no Governo do presidente eleito, Jair Messias Bolsonaro.

Segundo o ex-juiz da Operação Lava Jato, a aceitação do convite do futuro mandatário do país, deve-se à tentativa de se evitar que hajam retrocessos em todo o enfrentamento aos crimes relacionados à Corrupção no Brasil.

De acordo com Sérgio Moro, “ele propriamente teria passado quatro anos à frente da Operação Lava Jato, que mesmo com todas as críticas que se possam fazer, acabou representando um rompimento, pelo menos em parte, em se tratando da cultura da impunidade no Brasil”, em alusão ao seu próprio trabalho realizado quando o mesmo comandava em primeira instância, a força-tarefa da operação anticorrupção, a partir da décima terceira Vara Criminal da Justiça Federal de Curitiba, no estado do Paraná.

Vale ressaltar que a força-tarefa da Lava Jato encontra-se conduzida atualmente, pela juíza federal Gabriela Hardt, substituta de Moro.

Combate à corrupção e ao crime organizado em ministério

Ao se iniciar o futuro governo federal, com a posse do presidente eleito Jair Bolsonaro, uma das tarefas mais complicadas estará sob a alçada do futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro.

Trata-se do combate ao crime organizado, como também o combate à corrupção. O ex-juiz federal tem dado mostras de que se dedicará plenamente em iniciativas de combate ao crime organizado no Brasil e aos crimes relacionados às práticas corruptivas.

Sérgio Moro participou de um evento comemorativo dos duzentos anos da faculdade de Direito de Harvard, ocorrido na última sexta-feira (23), na cidade do Rio de Janeiro.

Durante seu discurso e explanação de projetos e desafios a serem enfrentados no futuro governo do país, Sérgio Moro rememorou de forma elogiosa o trabalho desempenhado pela mais alta instância do Poder Judiciário brasileiro; o Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo Moro, com o passar dos anos, combate mais ferrenho dirigido aos crimes de corrupção, não teria sido travado pelo governo federal e nem mesmo pelo Congresso Nacional.

De acordo com a opinião do futuro ministro da Justiça e da Segurança Pública, o combate mais firmemente imposto à corrupção teria sido travado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O futuro ministro mencionou alguns exemplos de decisões do STF que contribuíram para que houvesse um endurecimento na luta contra desvios de recursos públicos e citou a proibição de doações eleitorais feitas por empresas, além da restrição do foro privilegiado para parlamentares, como também, a decisão da Suprema Corte que firmou jurisprudência em relação à possibilidade de execução de pena para criminosos, após decisão tomada em tribunais de segunda instância no país.

Via: Blastingnews

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