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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Data limite para votar reforma da Previdência é dia 28, diz Carlos Marun

Quinta, 08 de Fevereiro de 2018


por Carla Araújo e Tânia Monteiro | Estadão Conteúdo
Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou nesta quarta-feira (7) que a data de 28 de fevereiro como limite para a votação da reforma da Previdência foi acordada entre o governo e os líderes da Câmara. Segundo ele, a votação vai começar no dia 19 e deve "se estender mais do que inicialmente previsto". "Mas data limite para votar reforma da Previdência é dia 28", declarou em coletiva de imprensa no Palácio do Planalto. Ao ser questionado sobre a declaração do presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), que na terça-feira, 6, reclamou do tempo de análise da reforma da Previdência na Câmara e avaliou que os senadores também precisam de prazo razoável para discutir e sugerir mudanças na proposta, Marun afirmou que acredita que o Senado "analisará com profundidade a questão, mas que ela já chega discutida". "Entendemos que o trabalho do Senado será feito com atenção, mas há condições de celeridade", declarou. O ministro reforçou ainda que o "ideal" é que todo o processo esteja concluído em março, "no primeiro trimestre", reforçou. Apesar disso, Marun declarou que é preciso achar o tempo correto de a matéria ser apreciada no Senado. "Tenho certeza que o presidente Eunício saberá fazer essa avaliação." Ao ser questionado sobre a avaliação da oposição que diz que o governo está apenas "jogando a toalha aos poucos" ao estender mais uma vez o calendário, Marun disse que não se importa com essas análises. "Não tenho perdido tempo ultimamente com o que fala a oposição", afirmou. Escalado pelo governo para ser o defensor público da reforma da Previdência no Palácio do Planalto, Marun afirmou que era preciso "comemorar" a apresentação do texto da reforma da Previdência feita nesta quarta na Câmara, pois, na sua avaliação, o conhecimento da emenda aglutinativa vai reduzir a resistência em torno do tema. Apesar disso, o ministro admitiu que novas mudanças devem ser feitas no Plenário. "O governo entende que é natural o Parlamento sugerir ainda aprimoramentos em plenário", disse. "Propostas que possam agregar votos na reforma da previdência serão ouvidas", completou. Marun confirmou que o governo conta com a possibilidade de mudanças em plenário, além da emenda aglutinativa apresentada nesta quarta. "Sem dúvida alguma, propostas que não firam pilares da reforma e somem votos para aprovação serão ouvidas e analisadas com atenção pelo relator, líderes da base e Rodrigo Maia."

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