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sábado, 11 de fevereiro de 2017

Mais de 700 policiais foram indiciados por revolta no ES, diz secretário

Sábado, 11 de fevereiro de 2017

Caso sejam condenados, os militares podem pegar de 8 a 20 anos de detenção. Estado está, pelo sétimo dia, sem policiamento nas ruas.

O Secretário de Segurança Pública, André Garcia, afirmou nesta sexta-feira (10), que 703 policiais foram indiciados pelo crime de revolta. Eles terão o ponto cortado desde o último sábado (4), quando começaram os protestos de familiares de PMs na porta de batalhões. Caso sejam condenados, os militares podem pegar de 8 a 20 anos de detenção.

Os PMs serão expulsos da instituição se forem condenados pelo crime de revolta, disse o comandante-geral Nylton em entrevista à imprensa. André Garcia afirmou que, se for preciso, demite todos os policiais militares e faz um novo concurso.

"A anistia não é um ato do governo estadual, mas do governo federal. Mesmo se fosse, não é um caso de anistia", afirmou Garcia em entrevista à imprensa nesta manhã.

O crime de revolta é configurado quando os militares se reúnem, armados, ocupando quartel, agindo contra a ordem recebida de superior, ou negando-se a cumpri-la. Na quinta-feira (9), eram 327 policiais militares indiciados e, nesta sexta, foram mais 376. Somando os números, dá o total de 703 indiciados em inquérito policial militar pelo crime de revolta.

O secretário disse que ainda 3 mil militares vão estar nas ruas do Espírito Santo nesta sexta, mas destacou que vai pedir mais efetivo. "Os responsáveis pelo movimento vão pagar os custos da mobilização das forças federais", afirmou. Mais de 1.700 homens das Forças Armadas e Nacional estão nas ruas e, segundo o Exército, serão 3.000 até final de semana.

Ainda segundo o secretário, haverá identificação das mulheres dos protestos. “Também vamos identificar as mulheres que participam do movimento e vamos enviar a lista para o MPF, que vai fazer a análise”, disse.


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Fonte: J.Belmante

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