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sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Família encontra outros moradores em sua casa depois de três meses fora da cidade

Sexta, 20 de Janeiro de 2017 
Foto: Reprodução / G1

Uma família de Ribeirão Preto, em São Paulo, encontrou outros moradores dentro de sua casa ao retornar de uma temporada de três meses fora. O morador que está na residência, Eder Fabri, alega que comprou a casa de um parente da família que se disse dona do imóvel; o homem alegou estar vivendo na casa há dois anos. De acordo com o G1, a Polícia Civil investiga os crimes de invasão de propriedade e furto, e orientou a família a entrar na Justiça para requerer reintegração de posse. A casa teria sido comprada em 1998 pelo pai de Fernanda Souza e hoje moram, além da dona de casa, sua mãe, uma tia e um sobrinho. A família deixou o imóvel há aproximadamente 90 dias para acompanhar a mãe em um tratamento médico e não voltou para casar durante esse período. "A casa é toda fechada e tem cerca elétrica. Eu bati no portão para ver o que estava acontecendo e nisso saiu um cidadão de lá dizendo que tinha comprado a casa da minha tia, que inclusive estava doente, fazendo tratamento juntamente com a minha mãe. Ele falou que comprou a casa dela e que era pra eu sair de lá e que ele ia dar um tiro na minha cara se eu tentasse entrar", contou ao G1. A dona de casa e os familiares deixaram o local, mas não conseguiram pegar os pertences pessoais que haviam deixado no imóvel durante a viagem e desapareceram no período. "Eu disse 'deixa eu tentar entrar só pra eu pegar algumas coisas pessoais como roupas, pelo menos' e ele não deixou e me ameaçou caso eu tentasse entrar. Ele também ameaçou minha mãe, que tem 70 anos, e quando ele fez isso eu achei melhor recuar", lembrou, contando que tem cinco trocas de roupa, um sandália e um shampoo. O homem que está na casa disse que comprou a casa na mão da tia de Fernanda por R$ 160 mil, pagos de vez, além de 20 parcelas de R$ 2 mil. "Ela vendeu a casa do irmão dela pra mim. E não vai ficar assim, não, se eu perder R$ 160 mil que eu tirei dos meus filhos pra comprar uma coisa pra eles. Agora está tudo com meu advogado", disse Eder Fabri. Na negociação, o combinado teria sido que os documentos da casa seriam entregues quando o pagamento fosse quitado. Na delegacia, ele deu a mesma versão e acrescentou que mora na casa há dois anos, mas não localizou o contrato que comprova a alegação. A Polícia Civil abriu inquérito pra investigar crimes de invasão de propriedade e furto - os pertences da família dona do imóvel não foi encontrada, inclusive um carro.

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