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segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Direção de Alcaçuz afirma que não pode mais garantir a vida de ex-policiais presos naquela unidade

Segunda, 30 de Janeiro de 2017

* DO G1RN


A direção da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, região Metropolitana de Natal, no Rio Grande do Norte, emitiu, nesta segunda feira 30 de janeiro, uma declaração afirmando que "não há mais como garantir a integridade física e as vidas dos ex-policiais que estão cumprindo pena no regime fechado naquela unidade prisional". 

Atualmente, segundo a direção do presídio, cinco ex-policiais estão presos na penitenciária de Alcaçuz e até o início deste ano, eles ficavam isolados em uma ala separada que existe no presídio para detentos que não são aceitos nos pavilhões convencionais. 

Desde o dia 14 de janeiro, quando teve início a série de rebeliões em Alcaçuz, resultando na morte de pelo menos 26 detentos, os presos passaram a ter livre acesso entre os pavilhões e a outros setores da penitenciária. 

De acordo com a declaração assinada pelo diretor Ivo Freire, depois da situação em que se encontra o presídio em face das rebeliões,"já não há limites entre os pavilhões ou outro setor dessa penitenciária, não tendo qualquer controle ou restrição de acesso dos apenados, pois não há grades ou barreiras que separem uns dos outros internos custodiados". 

Diante desse cenário a advogada Kátia Nunes, que representa um ex-policial preso, informou que entrou com pedido junto a comarca de Nísia Floresta para que a Justiça conceda prisão domiciliar a seu cliente, Márcio de França. O pedido foi feito no último dia 26, mas ainda não foi julgado. 

"Todos têm direito a vida e isso é uma obrigação do Estado. Se não existe uma prisão militar, nem o Estado tem onde colocar esses ex-policiais em segurança, então, a saída é prisão domiciliar com uso de tornozeleira", afirma Kátia Nunes. 

Os cinco ex-PMs detidos em Alcaçuz são: Anderson Ricardo Frances de Brito; Ednaldo Manoel do Nascimento; Horácio Dantas de Oliveira; Márcio André de Souza Silva; e Márcio de França Ferreira.

Fonte: Fim da Linha

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