Sábado, 28 de Janeiro de 2017
Foto: Reprodução / WSJ
Os 77 executivos e ex-executivos da empreiteira Odebrecht que selaram acordo de delação premiada na Operação Lava Jato concluíram nesta sexta-feira (27) as audiências com juízes auxiliares do Supremo Tribunal Federal (STF). Esses juízes atuam no gabinete de Teori Zavascki, que morreu na semana passada em um acidente de avião em Paraty (RJ), e era o relator dos processos da operação no Supremo. Eles receberam autorização da presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, para continuar os trabalhos, que estavam sendo conduzidos por Zavascki. Nas audiências, os juízes indagaram aos delatores se as informações foram prestadas nos depoimentos de livre e espontânea vontade, sem coação por parte dos investigadores. Com a conclusão desta fase, cresce a expectativa sobre a homologação dos acordos, o que permite ao Ministério Público Federal solicitar investigações sobre políticos e operadores citados. As delações podem ser homologado pela própria presidente do STF de forma fatiada ou pelo novo relator dos processos, ainda a ser definido. Um dos últimos delatores ouvidos no trabalho de checagem das delações foi o ex-presidente e principal herdeiro do grupo, Marcelo Odebrecht, que participou da audiência no presídio onde está, em Curitiba (PR).
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