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quarta-feira, 13 de abril de 2016

PMDB deve elaborar documento que obriga deputados a votarem contra Dilma, diz coluna

Quarta, 13 de Abril de 2016

Foto: Alerj

O PMDB estuda um "fechamento de questão" para votar contra a presidente Dilma Rousseff (PT) no processo de impeachment que corre na Câmara dos Deputados. De acordo com a coluna Tempo, de Época, Jorge Picciani, pai do líder do PMDB na casa, Leonardo Piccianni (PMDB), organiza desde sábado reuniões para tornar consensual o abandono do bloco peemedebista ao governo. Correligionários veem na medida uma estratégia para cooptar mais votos contra Dilma, inclusive de Picciani, que votou favorável ao governo na comissão especial. A cooptação funcionaria a partir de um documento elaborado e aprovado pela executiva do partido sobre o tema. No jargão legislativo, "fechar a questão" significa que todos os membros devem votar conforme o documento. No caso do impeachment de Dilma, isso permitira que Picciani se livrasse dos compromissos com o governo, sem ser visto como traidor. O fechamento da questão apenas acontecerá se a maioria da bancada (metade mais um) aprovar um pedido enviado à executiva do partido. Daí será convocada uma reunião de urgência entre os 13 membros da executiva, para que seja deliberado sobre o assunto. Segundo a publicação, apenas os senadores Renan Calheiros (AL), presidente do Congresso, e Eunício Oliveira (CE) não são votos certos sobre fechar a questão do impeachment. No entanto, a maioria da executiva seria suficiente para tal. A bancada do PMDB deve se reunir nesta quinta-feira (14), mas Picciani negou que seja para definir o fechamento da questão. Um ministro do PMDB confirma as discussões, mas diz que não há certeza sobre o fechamento da questão. "Não há consenso par ao partido se levantar isso hoje", afirmou.

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