Terça, 01 de dezembro de 2015
Foto: Reprodução/ Circuito MT
O dólar fechou em alta de mais de 1,5% nesta segunda-feira (30) e chegou a R$ 3,90. A cotação é reflexo da prisão do ex-presidente do BTG Pactual, André Esteves, do mercado doméstico e dos possíveis desdobramentos no quadro político brasileiro. As informações são da Reuters. O dólar avançou 1,65%, a R$ 3,8865 na venda, maior nível de fechamento desde 28 de outubro, quando ficou em R$ 3,92. A moeda americana anulou nesta sessão o recuo que havia acumulado em novembro e terminou o mês com alta de 0,61%, após cair 2,59% em outubro. "Esse é o novo normal: volatilidade e risco alto. Estamos vivendo um período muito conturbado e toda faísca vira fogo", disse à Reuters o operador da SLW, João Paulo de Gracia Correa. A preocupação do mercado é que mais denúncias possam surgir no campo político ou que o próprio BTG seja muito atingido, o que poderia obrigá-lo a demontar posições no mercado e, assim, afetar a liquidez. As denúncias recentes contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), também se somaram ao quadro de incertezas. As prisões do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) e de Esteves na última quarta-feira (25) serviram de gatilho para o salto da moeda americana, que acumulava queda de 4,11% no mês. Na máxima desta sessão, o dólar chegou a R$ 3,9237 e recuou a R$ 3,8247.
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