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sábado, 31 de outubro de 2015

Bolsonaro é fascista e Brasil vive “epidemia de burrice”, fala Jean Wyllys em entrevista

Sábado, 31 de outubro de 2015


O deputado federal Jean Wyllys (PSOL) foi o convidado desta sexta-feira (30) do programa Mariana Entrevista, da Rede TV!. Ao conversar com a jornalista Mariana Godoy ele falou de política e como é ser o único deputado federal assumidamente gay. Ele começou falando sobre a relação com os deputados. Ele afirmou que tem alguns que “Não dirijo a palavra, porque tenho dignidade, como Bolsonaro, que é fascista declarado”. Ele continuou falando que “ele é adolescente da quinta série – e olha que tem adolescente da quinta série que se comporta melhor que ele”. “A força da grana define o voto”, dizendo que ganha quem tem dinheiro. “As pessoas têm necessidades e essa força da grana supre essa necessidade”. Ele diz que esse foi o caso tanto de Dilma quanto de Aécio e que, se estão qualificando como ilegal o dinheiro da Dilma, o de Aécio também foi ilegal. Ele acredita que essa cultura política está mudando. Ele diz que o Brasil vive uma “epidemia de burrice”. Além disso, se declarou contra o ajuste fiscal de Dilma e ao tratamento dado ao povo indígena. Porém, isso não significa que seja a favor do impeachment ou que compactue com o que ele chamou de “canalhas” que se articulam para o afastamento. Sobre os escândalos envolvendo o presidente da Câmara Eduardo Cunha, Jean disse que, em qualquer outro país, ele já teria renunciado ou sido afastado. No entanto, diz que acredita que “até primeiro semestre do próximo ano ele deve estar na presidência da Câmara”. O deputado classificou que Cunha tem “feito um mal a esse país”. Jean classificou o novo instituto da família como uma “aberração”: “o que afeta a vida das pessoas um casal homoafetivo que adotou uma criança ser reconhecido pelo Estado?”. Sobre isso, ele afirma que “não é uma relação de política, é uma relação de vida”. Perguntado sobre o preconceito, ele disse que “as pessoas não querem ver as minorias reagirem”. Quem faz ofensas, que “botar a gente do lugar que a gente quer sair”, complementou ele. Uma das questões polêmicas é com relação a deslegalização do aborto. Jean Wyllys disse que “onde mais da metade da população é de mulher, é um absurdo que as decisões estejam nas mãos de homens”.

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