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sábado, 6 de setembro de 2014

Vice presidente Temer avalia delação como inofensiva para PMDB e Dilma

Sábado, 06 de Setembro de 2014 - 18:20


por Letícia Sorg | Estadão Conteúdo
O vice-presidente Michel Temer (PMDB) comentou as denúncias do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, que sugerem envolvimento de políticos do PMDB em um esquema de recebimento de propinas em contratos da estatal. Em coletiva à imprensa em Maceió, Temer afirmou que o caso não fere o partido "enquanto instituição" e terá efeito "zero" para a campanha de reeleição de Dilma Rousseff (PT). "O PMDB, enquanto instituição, não tem nada a ver com isso", afirmou. "A chamada delação premiada tem esses problemas, lança nomes etc. Ainda bem que está no STF. Quem vai conduzir isso é um ministro da melhor qualificação moral, intelectual e profissional", disse, referindo-se ao ministro Teori Zavascki, que deve homologar o acordo de delação premiada. "Isso precisa ser levado com muito cuidado, com muita calma para que não haja acusações que possam vir a ser infundadas", afirmou na entrevista, cujo áudio foi compartilhado em sua conta oficial no Twitter. Questionado sobre o possível dano das denúncias do ex-executivo da Petrobras à campanha presidencial, Temer afirmou que o impacto é "zero". "Não tem nada a ver com ela (Dilma). O depoente, ou delator, até se mostra irritado com a atuação da Dilma, pelo que vi na manhã de hoje.". Temer afirmou que, agora, é preciso apurar os fatos e se a fala de Costa foi "responsável ou irresponsável". "Precisa ser apurado. O Brasil é assim, uma democracia é assim. Quando há fatos, é preciso apurar", disse. Sobre a perspectiva para o PMDB nesta eleição, Temer disse que o partido tem chances de "fazer muitos governadores, uma grande bancada de deputados e senadores", além de se reeleger no plano nacional.

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