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sábado, 13 de setembro de 2014

Aécio: marca do PT é essa, uma denúncia por semana

Sábado, 13 de Setembro de 2014 

por Ezequiel Fagundes | Estadão Conteúdo
Foto: Igo Estrela/Coligação Muda Brasil

Candidato do PSDB à presidência da República, o senador Aécio Neves (PSDB) explorou neste sábado, 13, os escândalos na Petrobras e atacou duramente a presidente Dilma Rousseff (PT). Ao lado de aliados, Aécio declarou, em entrevista antes de participar de uma grande carreata pelas ruas de BH, que a presidente Dilma não tem condições morais para governar o país em um eventual segundo mandato. De acordo com o tucano, corrupção é a marca do governo Dilma. "O governo da presidente Dilma perdeu as condições, perdeu autoridade até moral de pleitear um segundo mandato. A marca do governo do PT é essa: uma denúncia por semana. E cada uma mais grave do que a outra. O Brasil não merece viver com sustos como esse. Nós temos de resgatar o padrão ético na presidência da República. Nós temos de resgatar a capacidade do estado oferecer serviços de melhor qualidade", criticou. Segundo Aécio, o governo brasileiro não pode ser alvo permanente de ataques e denúncias em razão de "tantos mal feitos". "Aliás, acho que essa expressão, aí já há um equívoco semântico, porque malfeito é muito pouco para a gravidade daquilo que estamos assistindo acontecer na máquina estatal", ironizou. O ataque do tucano foi em cima de repercussão de reportagem da revista Veja, que neste fim de semana divulgou que o PT teria desembolsado R$ 6 milhões para evitar que o nome de integrantes da cúpula do partido não fosse envolvido no escândalo da Petrobras. De acordo com a revista, a legenda estaria sendo chantageada por criminosos que teriam documentos que ligariam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Gilberto Carvalho, coordenador da campanha de Dilma, com as denúncias na estatal petrolífera. Em relação à presidenciável Marina Silva, Aécio amenizou o tom. "A candidata Marina não adquiriu as condições de governabilidade para enfrentar as dificuldades que nós teremos pela frente. Nós somos a mudança segurança, consistente, responsável e corajosa que o Brasil espera e precisa viver", afirmou. Mesmo estando em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto, Aécio evitou falar sobre uma possível e derrota. Voltou a destacar a crise na Petrobras e atacou novamente a presidente Dilma. "Não existe essa hipótese para nós (de não ir para segundo turno). Vamos para o segundo turno, não sei com quem. E vamos estar porque a mudança somos nós. Tenho respeito por todas as candidaturas, mas a presidente da República, a candidata do PT, perdeu as condições de governabilidade, o Brasil é um susto por semana".

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