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sexta-feira, 30 de maio de 2014

Apreensão em larga escala

 30 de Maio de 2014

Com a apreensão de 600 quilos de maconha ocorrida entre a noite e a madrugada desta quarta (28) e quinta-feiras (29), em Natal, Parnamirim e São Gonçalo do Amarante, chega a 3,1 toneladas o volume da droga movimentado por uma quadrilha que vinha sendo monitorada pela Delegacia Especializada de Narcóticos (Denarc) desde novembro de 2012. Na época foi deflagrada a “Operação Oriente” e houve a apreensão de 400 quilos de maconha na comunidade Novo Oriente, em Parnamirim.

DivulgaçãoApreensão da droga foi feita em Natal, Parnamirim e SGA

Os delegados Márcio Lemos e Ulisses Souza informaram, ontem à tarde, que a “Operação Orienta” continua e mais gente pode ser presa, além das cinco que foram atuadas em flagrante delito, ontem. São elas: Edilson Gomes da Silva, 43 anos, Julia Santos Varela, 63 anos; José Laurentino da Silva, o “Deda”, 36 anos, e Francisco Marques da Silva, o “Chiquinho”, 35 anos, e ainda João Maria Medeiros da Silva, o “João do Morro”, que é irmão de “Toinho do Morro”, que foi preso na primeira fase da “Operação Oriente”.

Segundo os delegados, essa foi a terceira maior apreensão de maconha no Rio Grande do Norte, pois, antes, já havia sido apreendido com ramificações da quadrilha 700 kg e três kg de cocaína em outubro de 2013 e, em seguida, ocorreu apreensão de duas toneladas em 21 de dezembro do mesmo ano, em Nova Esperança, Parnamirim.

O delegado Márcio Lemos avisou, na tarde de ontem, que não havia risco dos presos serem liberados, devido à falta de reagente no Instituto Técnico e Científico de Polícia (Itep) para realização dos testes. O material estava em falta há três dias. Um perito criminal se deslocou para a Denarc, em Brasília Teimosa, com os reagentes químicos para identificar a droga.

Lemos explicou, ainda, que mesmo se não tivesse reagente químico, a Polícia Civil não ficaria impedida de lavrar o flagrante, porque a autoridade policial pode nomear “ad hoc” um agente para realizar uma perícia preliminar, e com sua experiência, identificar pelo cheiro e odor, se a droga apreendida é realmente maconha. “No interior é feito desse jeito, é corriqueiro”, disse ele. A Denarc ainda apreendeu um revólver, duas pistolas – uma calibre ponto 40, e uma 380 – vários cartuchos e munições (de fuzil 762, arma de uso restrito da Polícia), quatro carregadores, uma balança de precisão, aparelhos celulares, um mini helicóptero (drone), três veículos, e cerca de R$ 20 mil em espécie. Uma das pistolas apreendidas pertence ao acervo da Polícia Militar do RN.


Fonte: Tribuna Do Norte

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