martins em pauta

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Testemunha da operação que resultou na prisão de membros das famílias Suassuna e Oliveira na PB diz ter sido coagida

Via Robson Pires


Uma das mais famosas operações policiais do Sertão paraibano nos últimos tempos pode ter sua credibilidade abalada, o que deve suscitar a libertação de parte das dezessete pessoas presas.

A operação foi deflagrada no dia 27 de setembro deste ano nas cidades de Patos e Catolé do Rocha para capturar supostos mandantes e executores de assassinatos ocorridos entre as famílias Oliveira e Suassuna, que alimentam uma inimizade há décadas, gerando um brutal derramamento de sangue.

Mas o caso pode sofrer uma reviravolta: é que a principal testemunha de acusação contra os Oliveiras, Maria Jaqueline de Araújo Alves, protocolou requerimento na Justiça de Patos no dia 27 de outubro passado, solicitando uma audiência para denunciar que foi coagida pela polícia a falar e que não teve ciência do depoimento que assinou.

A testemunha, que reside em Patos, também denunciou no requerimento que foi levada para um sítio próximo ao motel Vereda. Aterrorizada, disse que apenas limitou-se a confirmar as informações lhe apresentadas pelos policiais, que a todo instante, segundo a mulher, afirmavam que ela estava marcada para morrer no dia seguinte pela ação de um pistoleiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Contato : (84) 9 9151-0643

Contato : (84) 9 9151-0643