martins em pauta

sábado, 30 de julho de 2011

Reviravolta: Irmãos foram reconhecidos como sendo autores de assalto em Umarizal


Os dois irmãos mossoroenses que morreram durante uma operação policial na cidade de Umarizal na quarta-feira passada, 20, foram reconhecidos como integrantes do trio que roubou um pequeno mercadinho na cidade por testemunhas que prestaram depoimento à Polícia Civil. Apesar dos depoimentos, a investigação busca ainda outras provas contra os dois irmãos e um terceiro suspeito está sendo procurado. Para a família dos irmãos, eles foram mortos em uma desastrosa operação da Polícia Militar.

Segundo o delegado Getúlio Medeiros, que está à frente das investigações, todos os indícios colhidos até o momento reforçam a versão dos policiais militares de Umarizal, que disseram ter atirado contra os irmãos em legítima defesa. Com os irmãos Maxwuel Alisson Torquato Cosmo, 28, e Antônio Márcio Torquato Cosmo, 27, os policiais apreenderam um revólver calibre 38 e algumas cervejas com etiquetas do supermercado. O assalto ocorreu durante a manhã da quarta-feira e os irmãos foram mortos na operação policial à noite. Os depoimentos reconhecem também o carro usado pelos dois.

Por enquanto, a polícia conta somente com provas testemunhais, todas contra a versão dos familiares dos irmãos, segundo Getúlio Medeiros. Mesmo assim, ele faz questão de frisar que ainda não tem uma conclusão sobre o que realmente aconteceu. O delegado pondera que a investigação deve possuir outros elementos, além das provas testemunhais. "As pessoas prestaram depoimento e disseram que foram os dois e mais um terceiro. Mas não vou me limitar aos depoimentos puramente; queremos provas que possam robustecer a investigação", lembra o delegado.

Outra informação contestada por Getúlio Medeiros, com base no que foi colhido até o momento, é sobre supostas marcas de tiros à queima-roupa, o que colocava em xeque a versão dos policiais militares e ascendia a ideia de uma dupla execução. Visivelmente chateado com o surgimento desses boatos, o delegado disparou: "Lamentavelmente, surgiram comentários maldosos sobre tiros à queima-roupa. Isso aí não procede. Foi uma história maldosa que se criou. Eu não sou nenhum perito, mas essa conversa não procede. Alguém disse isso no local do crime e a história foi se espalhando", fala.

Fonte Eduardo Dantas editado por Martins em Pauta

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